Com exclusividade e diretamente de Alicante na Espanha, Marcelo Nunes, correspondente do Grupo ND na The Ocean Race, mostrou detalhes do “Brasil 1”, veleiro utilizado por uma equipe praticamente brasileira na edição 2005/2006 da maior regata do mundo.
O veleiro está no Museu da Regata em Alicante, logo na entrada, plotado com as cores da The Ocean Race. Grandes velejadores como Torben Grael, André Bochecha, Horácio Carabelli, entre outros, deram a volta ao mundo no Brasil 1 entre os anos de 2005 e 2006 e conquistaram a terceira posição da regata.

Marcelo Nunes pôde entrar na embarcação e mostrou como era a comunicação na época, feita por um equipamento que anos após foi substituído por outro sistema via satélite.
Pela segunda vez Marcelo acompanha a The Ocean Race de Alicante. “A primeira foi em 2014”, relembra. “Os novos regulamentos, a inclusão de uma nova categoria na regata, isso tudo torna mais desafiador, mais completo para conseguirmos mostrar isso tudo”, conta.
Brasil 1 foi usado por uma equipe ‘praticamente brasileira’ na edição 2005/2006 da The Ocean Race – Vídeo: Marcelo Nunes/ND
Em solo brasileiro, o jornalista já acompanha a regata desde 2011, quando a competição ou por Itajaí pela primeira vez. A The Ocean Race parte de Alicante no dia 15 de janeiro, e os competidores devem chegar a Itajaí no início de abril. O município catarinense vai receber alguns dos melhores velejadores do planeta, desta vez, após a perna mais longa da história da competição.
Brasil 1 fica na entrada do Museu da Regata, em Alicante, plotado com as cores da The Ocean Race – Vídeo: Marcelo Nunes/ND
Novidades na regata h3z4l
A The Ocean Race 2023 terá duas classes de barcos pela primeira vez em 25 anos. A novidade é a classe IMOCA 60, composta por cinco barcos de alto rendimento, que disputam o troféu The Ocean Race e farão a volta ao mundo.
Já os seis monotipos VO65, que competiram nas últimas edições, continuam, porém agora lutarão pelo troféu Ocean Challenge, que será mais curto, disputado apenas na Europa. O resultado dessas mudanças será uma regata mais rápida, mais extrema e mais difícil de ganhar.
Itajaí será a única cidade da América Latina a sediar a maior regata do planeta. O percurso da Cidade do Cabo (África do Sul) até Itajaí entrará para a história como recorde de travessia de uma só etapa da viagem de volta ao globo: 12.750 milhas náuticas (23,6 mil km), uma maratona de um mês. Outra novidade desta edição é que pela primeira vez a corrida vai começar e terminar no Mediterrâneo.