Veja 5 motivos para assistir ‘Sandman’, série mais assistida da Netflix no Brasil e EUA 284j17

Sandman é baseado na história de Neil Gaiman e estreou na última sexta-feira (5) 35j4g

Sonho, Morpheus, Oniromante, Kai’ckul e Sandman. Essas são diversas formas pelas quais o protagonista da mais nova série da Netflix é chamado.

Diretamente das páginas de um dos quadrinhos mais premiados e louvados da história, “Sandman” estreou na plataforma na última sexta-feira (5) e tem conquistado tanto o público quanto a crítica com sua narrativa envolvente e filosófica, fazendo a série chegar ao primeiro lugar de séries mais assistidas da Netflix no Brasil e nos EUA, além de aparecer no top 10 de 89 países.

Série lançada no dia 5 de agosto chegou ao primeiro lugar de mais assistidos no Brasil – Foto: Netflix/Divulgação/NDSérie lançada no dia 5 de agosto chegou ao primeiro lugar de mais assistidos no Brasil – Foto: Netflix/Divulgação/ND

Se você ainda não viu, confira cinco motivos para assistir a série:

1. A série é baseada em um dos maiores clássicos das histórias em quadrinhos

Sendo considerada uma das maiores clássicos das HQ’s (histórias em quadrinhos) de todos os tempos, “Sandman” é colocado pelos amantes de quadrinhos no hall de obras como “Watchmen”, “Cavaleiro das Trevas”, “Maus – A História de um Sobrevivente”, “V de Vingança” e “Demolidor: Born Again”. Em 2009, por exemplo, o site geek Comic Book Resources colocou a HQ entre as 100 melhores de todos os tempos.

Antes, Sandman era um personagem secundário dos quadrinhos da DC Comics, sendo representado como um vigilante que combatia o crime colocando seus inimigos para dormir. Depois, nos anos 70, o personagem foi modificado para alguém que navegava pelos sonhos das pessoas e combatia pesadelos, mas que não teve sucesso.

A aparência pálida, com roupas simples e escuras e cabelos bagunçados foram definidos por Neil Gaiman – Foto: Reprodução/@thesandmanofficial/NDA aparência pálida, com roupas simples e escuras e cabelos bagunçados foram definidos por Neil Gaiman – Foto: Reprodução/@thesandmanofficial/ND

Foi nos anos 80, com a reformulação do autor Neil Gaiman, que a história chegou ao que pode ser visto na série atualmente, com uma mitologia complexa e uma visão mais filosófica do personagem.

No universo criado por Gaiman – conhecido por obras como “Deuses Americanos”, “Coraline” e “Good Omens” -, Sonho é um ser imortal e uma espécie de guardião dos sonhos dos seres vivos do universo. Ele e seus seis irmãos são conhecido como “Os Perpétuos”, que são seres que personificam diversos aspectos do Universo, entre eles: Morte, Destino, Desejo, Desespero, Delírio e Destruição.

Neil Gaiman é autor de de obras como Coraline, Good Omens e Deuses Americanos – Foto: Reprodução/@neilhimself/NDNeil Gaiman é autor de de obras como Coraline, Good Omens e Deuses Americanos – Foto: Reprodução/@neilhimself/ND

No quadrinho, originalmente lançado em 1988, Sonho é capturado por um bando de ocultistas que desejavam aprisionar a Morte, para usá-la em benefício próprio. O perpétuo, então, é aprisionado numa redoma de vidro por aproximadamente 70 anos até conseguir se libertar.

Esse arco – que também é retratado na série – mostra Sonho indo atrás dos seus objetos roubados pelos ocultistas (sua areia dos sonhos, seu elmo e o rubi), em meio a encontros com humanos, demônios e outros tipos de entidades.

Com isso tudo, havia uma expectativa de que a série correspondesse ao material original em questão de qualidade. Apesar de ser questionável a ideia de ter chegado ao patamar de uma das histórias em quadrinhos mais aclamadas de todos os tempos, a série consegue entregar uma trama fiel e que se destaca no catálogo de séries da Netflix, que costuma entregar uma grande quantidade de produções que deixam a desejar em qualidade.

2. Envolvimento do autor na produção 262n48

Quando algum livro ou quadrinho é muito amado pelos fãs, sempre há uma desconfiança com uma adaptação ao audiovisual. Isso porque diversas obras que já foram adaptadas para o cinema ou TV tiveram a essência de seu material original modificado ou até deturpado pela visão dos produtores e diretores responsáveis pela condução da obra visual.

Um exemplo claro disso são os filmes da saga infanto juvenil “Percy Jackson”, que, ao ser adaptada para as telas, teve modificações drásticas. Exemplos são a alteração das idades dos personagens – deixando-os mais velhos do que o livro -, além da exclusão de acontecimentos fundamentais da história. Na ocasião, Rick Riordan, autor da série de livros, não estava envolvido no roteiro e na produção dos dois filmes que lançaram.

Rick Riordan, autor de Percy Jackson, agora está envolvido na produção de uma série da saga, que promete ser fiel ao livro – Foto: Reprodução/@rickriordan/NDRick Riordan, autor de Percy Jackson, agora está envolvido na produção de uma série da saga, que promete ser fiel ao livro – Foto: Reprodução/@rickriordan/ND

Esse não foi o caso de Neil Gaiman. O autor, desde o início estava envolvido na produção da série para que pudesse ser fiel ao universo criado por ele. Desse modo, Gaiman assina tanto como produtor executivo como roteirista dos 10 episódios da série “Sandman”.

Opção de usar Johanna Constantine ao invés de John Constantine foi escolha do próprio Neil Gaiman – Foto: Divulgação/NDOpção de usar Johanna Constantine ao invés de John Constantine foi escolha do próprio Neil Gaiman – Foto: Divulgação/ND

Claro que isso não faz com que a série seja um simples “copia e cola” dos quadrinhos. Existem algumas diferenças entre as duas obras com objetivo de facilitar a narrativa para o formato de série ou até por questões de licenciamento do uso de certos personagens, como é o caso da personagem Johanna Constantine que toma o lugar de John Constantine na série.

3. Representatividade 541e2c

Nos últimos dias, a internet foi alvo de “memes” brincando com a falta de personagens heterossexuais na série. Isso porque a produção faz questão de ter uma forte representatividade, indo dos personagens mais relevantes para a narrativa até os secundários.

O meme, querendo ou não, reflete uma decisão criativa de modernizar a narrativa para os dias atuais. Dessa forma são mostradas personagens gays, lésbicas, bissexuais e não-binários. Além da inclusão de diversos atores e atrizes negros para representar personagens que, nos quadrinhos, eram apresentados como brancos.

É o caso da personagem Morte, que no quadrinho é representada por uma mulher branca, mas na série é interpretada pela atriz Kirby Howell-Baptiste, uma mulher negra. Além dela, a atriz Vivienne Acheampong, que também é uma mulher negra, faz o papel da bibliotecária do Reino dos Sonhos Lucianne, que, nos quadrinhos, era um homem.

Além disso, há Desejo, que não tem gênero definido na trama, e é interpretado por Mason Alexander Park, artista não-binário. Inclusive sendo usados pronomes neutros para se referir ao personagem na série.

4. Produção de alto nível 6g1s6x

Com um orçamento de quase US$ 15 milhões por episódio, “Sandman” é uma das produções mais caras da Netflix.

O investimento pode ser visualizado na qualidade da produção, que conta com episódios bem dirigidos e efetivos em transpor a estética gótica e sombria dos quadrinhos às telas. Isso também é auxiliado pela fotografia da série, que possui cenas dignas de uma tela cheia de cinema e aproveita muito bem o jogo de luz e sombra.

Visual do Reino dos Sonhos na série “Sandman” – Foto: Reprodução/YouTube/NDVisual do Reino dos Sonhos na série “Sandman” – Foto: Reprodução/YouTube/ND

Junto a isso podemos também observar um uso de efeitos visuais que consegue representar bem a estética de um sonho surreal para a televisão. Há a exibição de paisagens grandiosas, como a do Reino dos Sonhos ou assustadoras como a do Inferno.

5. Reflexões filosóficas apresentadas de forma palatável 6wu40

Um dos trunfos de “Sandman” é ser uma série que consegue apresentar os conceitos filosóficos que Neil Gaiman buscava discutir nos quadrinhos, mas de uma forma que o público possa entender.

Neste sentido, a série traz discussões sobre a importância dos sonhos em nossas vidas e como eles são ferramentas locomotoras da sociedade. Em determinada cena, por exemplo, Sonho questiona o personagem Lúcifer: “Que poder o inferno teria sobre seus prisioneiros se não pudessem sonhar com o Paraíso"});// Remover os listeners após a execução document.removeEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);}document.addEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);});

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