Veja 7 destinos em Florianópolis que envolvem histórias ‘incríveis’ e cenas escondidas 3q4i40

De forte construído para defender a capital até uma fazenda para receber famílias, turismo na cidade vai além das praias 335t6z

Florianópolis é conhecida nacional e mundialmente como um destino atrativo para os turistas. No entanto, a cidade tem muito mais do que apenas praias bonitas. Em meio à lagoas, trilhas, cultura e pesca, a capital também guarda histórias incríveis e cenas desconhecidas da história do município.

Para explicar estes locais, o portal ND+ ouviu dois profissionais da cidade. O historiador da FFC (Fundação Catarinense de Cultura), Rodrigo Rosa, e o turismólogo e professor de turismo do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina), Vinícius de Luca. As indicações também foram feitas pela Secretaria Municipal de Turismo da cidade. Juntos, os profissionais elencaram sete locais importantes.

Lista mostra sete destinos diferentes na cidade – Foto: Luis Debiasi/Sou Bem Floripa/NDLista mostra sete destinos diferentes na cidade – Foto: Luis Debiasi/Sou Bem Floripa/ND

Confira a lista: 565r3e

  • Trilha Caverna do Pântano do Sul

O primeiro destino foi elencado pela secretaria municipal de turismo da cidade. Para ar o local, é preciso fazer uma trilha. Após a caminhada, é possível chegar no local com aproximadamente 30 metros de profundidade.

Um grande portal recebe os visitantes e aos poucos afunila até um pequeno túnel, até não ser mais possível avançar. A vista do local é como uma pequena janela que “pinta” o mar ao fundo.

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  • Forte Santana

O Forte de Sant’Ana do Estreito foi construído em 1763, no governo do coronel Francisco Antônio Cardoso de Meneses e Sousa, com projeto do Tenente-coronel Sá e Faria. O Forte foi construído pois as fortalezas da cidade foram consideradas ultraadas ou contornadas, sendo assim, a vila do Desterro ficaria sem defesa ante um invasor.

Após o seu uso como um forte, na segunda metade do século XIX este forte ou a abrigar a recém-criada Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina. Para isso reformas foram feitas em 1863, e alguns reparos em 1876.

Na ocasião, o Ministro da Guerra, Duque de Caxias, mandou fornecer ao forte quatro canhões antecarga raiados La Hitte. Já na Revolução Federalista (setembro de 1893), os parapeitos do forte chegaram a ser rasgados para a instalação de canhões Krupp, que no entanto acabaram destinados à praia de Canasvieiras para dar combate às embarcações rebeldes da baía Norte.

Alferes Hermínio Coelho dos Santos, comandante do 25º Batalhão de Infantaria no Forte de Santana, reuniu alguns antigos canhões de antecarga, de ferro, utilizados como enfeite à época, enterrados invertidos pela metade em logradouros públicos. E trocou  tiros com embarcações da esquadra rebelde que bombardearam o forte, forçando o seu comandante, ferido na ocasião com mais um soldado, a ordenar o cessar-fogo.

Considerado fora de serviço a partir de maio de 1907, ou ao Ministério da Agricultura, que nele instalou uma estação meteorológica, e foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1938.

De acordo com o historiador Rodrigo Rosa, o forte ficou abandonado entre 1930 e 1960.

“O espaço por pouco não foi demolido para a ponte Hercílio Luz. No espaço, pessoas mais pobres invadiram e fizeram do local uma moradia”, conta.

Atualmente, o local está desativado e funciona como o Museu de Armas Major Lara Ribas.

O Forte está localizado na Avenida Beira-mar Norte, sob a Ponte Hercílio Luz, no centro de Florianópolis. O local funciona odo o ano de terça-feira a domingo das 9h às 17h e a entrada é de graça.

Registro do Forte Santana da ponte Hercílio Luz – Foto: Arquivo/Anderson Coelho/NDRegistro do Forte Santana da ponte Hercílio Luz – Foto: Arquivo/Anderson Coelho/ND
  • Turismo Rural em Ratones

De acordo com o próprio site da localidade, o bairro é considerado “um tesouro de exuberância natural”. Nele, há diferentes ecossistemas como mangues, restingas, rios e morros com grandes quantidades de plantas e animais.

Grande parte das propriedades do bairro mantém características rurais e de preservação da natureza, por isso em todos os pontos da rota é possível enxergar aves, como gralhas, tucanos, papagaios e pica-paus.

Há ainda uma trilha que dá o à Costa da Lagoa com uma linda vista da lagoa da Conceição e de praias do leste da ilha.

Moradora do bairro Sônia Jendiroba que cultiva orgânicos em Ratones, Norte da Ilha – Foto: Arquivo/Marco Santiago/NDMoradora do bairro Sônia Jendiroba que cultiva orgânicos em Ratones, Norte da Ilha – Foto: Arquivo/Marco Santiago/ND
  • Museu do Lixo

O Museu do Lixo foi instalado pela Comcap (que faz o recolhimento de resíduos em Florianópolis) em 25 de setembro de 2003. Desde então o local tornou- se referência entre as atividades de educação ambiental no Estado de Santa Catarina, pela forma lúdica e informal com que reforça conteúdos sobre consumo sustentável baseado nos quatro “r”. São eles: repensar, reduzir, reutilizar e reciclar.

Segundo o site, o projeto nasceu de resgatar materiais jogados no lixo para construir um espaço de memória sobre hábitos e consumos da sociedade.

As primeiras peças separadas foram colocadas no antigo galpão de triagem da coleta seletiva da Comcap. Hoje, as instalações estão organizadas em ambientes diferenciados, montados e decorados com materiais reciclados. Inclusive as tintas usadas nas pinturas e a mandala do piso foram feitas com materiais reaproveitados.

O local fica aberto de segunda a sexta-feira das 8h às 17h e é preciso fazer um agendamento prévio pelo número (48) 3261 4808.

Museu do lixo fica aberto para a população em Florianópolis – Foto: PMF/Divulgação/NDMuseu do lixo fica aberto para a população em Florianópolis – Foto: PMF/Divulgação/ND
  • Projeto Tamar

Os dois projetos foram indicados pela Secretaria de Turismo Municipal. Segundo o site do Projeto Tamar, tudo começou nos últimos anos da década de 70 e não havia registro de qualquer trabalho de conservação marinha no Brasil. As tartarugas marinhas já integravam a lista das espécies em risco de extinção. Estavam desaparecendo por causa da captura incidental em atividades de pesca, da matança das fêmeas e da coleta dos ovos na praia.

No sul do Brasil, um grupo de estudantes cursava os últimos anos da Faculdade de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande e organizava expedições a praias desertas e distantes para desbravar, descobrir, pesquisar, conhecer o litoral do país e as ilhas oceânicas.

Durante a expedição realizada ao Atol das Rocas, em 1977, esses estudantes encontraram rastros e muita areia remexida , mas eles não se davam conta de que a mudança no cenário era produzida pelas tartarugas que subiam à praia para desovar, durante a madrugada. Em uma dessas noites, os pescadores que acompanhavam os estudantes mataram onze tartarugas de uma só vez.

Turma que iniciou o sonho do Projeto Tamar - Projeto Tamar/Divulgação/ND
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Turma que iniciou o sonho do Projeto Tamar - Projeto Tamar/Divulgação/ND
Fotos mostram início do projeto - Projeto Tamar/Divulgação/ND
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Fotos mostram início do projeto - Projeto Tamar/Divulgação/ND

Assim, em 1980, foi criado o Projeto Tartarugas Marinhas. Em 1988 foi criada a Fundação Pró-Tamar para apoiar os trabalhos de conservação e pesquisa.

O Projeto Tamar  é reconhecido internacionalmente como uma das mais bem-sucedidas experiências de conservação marinha, sendo modelo para programas e projetos do Brasil e de outros países, sobretudo porque envolve as comunidades costeiras diretamente no seu trabalho socioambiental.

O local fica na Barra da Lagoa, mas conta com outras sete sedes no país. Em Florianópolis, o local funciona até o dia 16 de janeiro durante todos os dias das 10h às 17h. Depois, o espaço abre de quarta a segunda-feira das 10h às 17h.

Os ingressos vão de R$ 15 a R$ 30.

  • Inscrições rupestres na Praia do Santinho

De acordo com a Secretaria de Turismo, o Museu ao Ar Livre na praia do Santinho as inscrições rupestres gravadas no local são derivadas, possivelmente, entre mil e 4 mil anos atrás.

As inscrições rupestres ou petroglifos são expressões gráficas marcadas em superfícies rochosas, quase sempre em lugares elevados como costões, penhascos e paredões. No costão sul da Praia do Santinho, há sinalização e calçamento para que o visitante tenha mais comodidade, assim como uma “praça do conhecimento”, onde se encontram murais com informações sobre as inscrições.

No costão Norte encontram-se 2 sítios arqueológicos, um à 200 metros da praia e outro a 800 metros, com o mais difícil. Normalmente as representações são de figuras antropomorfas, conjunto de linhas retas, onduladas, ou ziguezagueadas e animais.

Imagem mostra inscrições rupestres no local – Foto: PMF/Divulgação/NDImagem mostra inscrições rupestres no local – Foto: PMF/Divulgação/ND

No Museu também podem ser vistas, oficinas líticas, que representam um importante patrimônio arqueológico da Ilha de Santa Catarina. O Museu Arqueológico ao Ar Livre do Santinho recebe em torno 70.000 visitantes por ano.

O local é aberto ao público e não possui horário de visitação.

  • Primeira rua pavimentada de Santa Catarina

A primeira rua pavimentada do Estado fica em São Antônio de Lisboa. A construção foi inaugurada em 21 de outubro de 1845. O imperador Dom Pedro II, a imperatriz Teresa Cristina e toda a comitiva chegaram no bairro. Os soberanos desembarcaram do navio Vapor Imperatriz.

Caminhando em direção à igreja matriz, aram por uma pequena via de 50 metros, coberta com pedras rústicas, construída especialmente para recebê-los.

Santo Antônio de Lisboa abriga a primeira rua pavimentada do Estado- Foto: Leo Munhoz/NDSanto Antônio de Lisboa abriga a primeira rua pavimentada do Estado- Foto: Leo Munhoz/ND

A construção foi uma forma de demonstrar status para a cidade. Na época, a “Freguesia de Nossa Senhora das Necessidades da Praia Comprida” tinha grande importância política, econômica e estratégica.

Agora, o local fica aberto com uma placa que conta a história e faz parte de uma das visitações “inusitadas” da cidade.

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