Os números foram divulgados em um levantamento realizado pelo Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Balneário Camboriú (Sindisol) revelam que, até o momento, cerca de 85% dos leitos de hotéis da cidade já estão reservados para a semana do réveillon 2022/2023.
O mesmo estudo indica que a ocupação média dos hotéis da cidade para janeiro de 2023 gira em torno de 74% e que se aproxima dos 70% para o período do Carnaval.
Em dados que revelam a recuperação de um setor duramente atingidos pelos picos da pandemia de covid-19, a média a média de ocupação da rede hoteleira de Balneário Camboriú ficou em 61,34%, conforme mostra o levantamento do Sindisol.
Em 2022, março (73,06%), abril (68,79) e julho (68,44%) registraram as maiores médias de ocupações do ano ado.

“Tivemos nos últimos dois anos um aumento considerável na ocupação dos finais de semana, elevando a média da ocupação anual. Ainda assim, temos dias de semana que ficam com média abaixo do esperado. Acreditamos que o novo fluxo extra gerado pelo Centro de Eventos ajude a transformar também a ocupação semanal dos hotéis da cidade”, explica o diretor de hotelaria do Sindisol, Rodrigo Vieiras.
São muitos os motivos para o aumento da média de ocupação nos hotéis de Balneário Camboriú.
Além da divulgação feita pela BC Convention & Visitors Bureau e a Secretaria Municipal de Turismo, as obras em infraestrutura, os atrativos turísticos e a valorização imobiliária da cidade estão entre os pontos que ajudam no aumento desses números positivos.
“Os novos atrativos turísticos do município, como a Big Wheel e o Oceanic Aquário, a demanda reprimida do pós-pandemia e a alta do dólar – tornando mais caras as viagens ao exterior – fizeram com que a procura por destinos internos aumentasse”, acrescenta Rodrigo.
E com a chegada das festas de fim de ano e o índice de reservas já confirmadas, planejamento é fundamental para o turista que quer visitar Balneário Camboriú na alta temporada.
“Sugerimos que o visitante já reserve hotel com pelo menos seis meses de antecedência para não correr o risco de ficar sem vaga no verão. O mesmo vale para feriados prolongados”, comenta Tatiana Nitz, diretora do Sindisol.