O que fazer em Chapecó? 7 pontos turísticos para conhecer na cidade 6kf3b

Chapecó é a principal cidade do Oeste catarinense, considerada inclusive a “Capital” desta região do Estado. Com uma população estimada em mais de 200 mil pessoas, o município carrega os títulos de “Capital da Agroindústria” e “Capital do Turismo de Negócios”, atraindo pessoas de fora que buscam estabelecer relações comerciais.

Para além desse tipo de turismo, vale conhecer em Chapecó seus monumentos, espaços de memória – que guardam fatos e artefatos desde antes da colonização até marcos recentes – e suas belezas naturais. Banhada pelo Rio Uruguai, que divide Santa Catarina do Rio Grande do Sul, o município reserva locais especiais de contemplação, como o porto Goio-Ên.

Com uma rede de hotéis que oferece 2.500 leitos aos visitantes e várias opções de restaurantes, bares e cafés, ficar em Chapecó é tarefa fácil. Por isso, fique por dentro de sete pontos turísticos para conhecer na cidade durante sua estadia.

1. Monumento “O Desbravador” 4y435j

eando pela Avenida Getúlio Dorneles Vargas, no Centro da cidade, você irá se deparar com um dos cartões-postais de Chapecó.

O monumento suntuoso de 14 metros de altura e 5,70 de largura feito de ferro, aço e concreto é a imagem de um gaúcho.

A escultura homenageia os colonizadores da cidade: pessoas vindas, no início da década de 1920, de diferentes colônias do Rio Grande do Sul por meio de companhias colonizadoras.

Na mão direita, o homem gigante segura um machado, que simboliza o trabalho. Já na esquerda, o louro em suas mãos representa a conquista e a vitória no desenvolvimento do município. O monumento foi criado pelo artista plástico Paulo de Siqueira.

2. Catedral de Chapecó 493u3m

Do outro lado da rua onde se encontra “O Desbravador” está localizada a Catedral Santo Antônio. Suas portas de entrada são viradas para a Rua Marechal Floriano Peixoto, de frente para a Praça Coronel Bertaso, que homenageia o dono da colonizadora responsável por ampliar a povoação do município.

A primeira Igreja Matriz de Chapecó foi construída entre os anos de 1938 e 1940, de madeira. Em 1950, a edificação foi destruída por um incêndio, que só deixou sobrar as torres da igreja. No ano seguinte, em 1951, era lançada a pedra fundamental para a construção de um novo templo na cidade.

A inauguração da atual Catedral de Chapecó ocorreu em 1956. Entre os destaques do prédio estão suas duas torres com 40 metros de altura. A área externa e atrás do edifício costuma ser também bastante frequentada por fiéis.

É lá que se encontra uma gruta em pedra que guarda as imagens de Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora das Graças, à frente das quais as pessoas se prostram em oração. Ao longo dos anos, a Igreja Matriz ganhou diferentes visuais: já foi de madeira, de concreto pintado de azul e agora branca com contornos marrons.

O que permanece com o tempo é a relação que boa parte dos chapecoenses têm com a catedral e a iração que seu prédio grandioso inspira nos turistas que se deparam com ela bem no Centro de Chapecó.

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h45 e das 13h15 às 17h30.

Endereço: Rua Marechal Floriano Peixoto – Centro.

3. Praça Coronel Bertaso 2h47p

A Praça Coronel Bertaso, em frente à Catedral de Chapecó, é um local de descanso no Centro da cidade que também une história e cultura. O espaço arborizado oferece bancos, jogos de mesa, parque infantil e uma fonte luminosa com jato d’água.

Um histórico feito em argamassa é uma das atrações do espaço público, já que retrata parte da história da cidade. A praça ainda abriga a Galeria de Artes, que com frequência recebe exposições de artistas locais e regionais. Vale ar por lá para conhecer.

4. Museu Antônio Selistre de Campos 48416e

Em uma das laterais da Praça Coronel Bertaso se encontra o prédio histórico da antiga prefeitura de Chapecó. O edifício tombado como patrimônio histórico e cultural da cidade abriga o Museu Antônio Selistre de Campos, o primeiro espaço museológico a ser criado no município, na década de 1970.

Com um acervo de 150 peças arqueológicas, etnológicas, cestarias, cerâmicas, flechas e artefatos líticos, entre outros, preserva e rea à comunidade parte da história dos primeiros habitantes do município.

Muito antes de os imigrantes chegarem à atual Chapecó, por meio de companhias colonizadoras, populações indígenas ocupavam o território da cidade e região.

Entre seis e dez mil anos atrás, grupos caçadores-coletores habitavam o local. Já em cerca de mil anos, povos pertencentes às tradições Tupiguarani e Itararé-Taquara, ancestrais dos Kaingang e Xokleng viviam nesse território.

O nome do museu é uma homenagem ao juiz Antônio Selistre de Campos, de quem era boa parte do acervo do espaço. Considerado precursor das discussões sobre causas indígenas na região, os documentos e artefatos preservados pelo juiz e agora pelo museu ajudam a sociedade a compreender a história do local de forma ampla, com a existência, contribuição e conflitos entre diferentes etnias.

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h30. O museu abre aos finais de semana e feriados quando há eventos na praça. Grupos podem agendar visitas aos sábados pelo whatsapp: (49) 3321-8509.

Endereço: Avenida Getúlio Dorneles Vargas – Centro.

Entrada: gratuita.

5. Átrio Daví Barela Dávi 5b3u14

Desde 2017, a casa do futebol de Chapecó, a Arena Condá, ganhou uma antessala, um átrio, ou seja, um local que antecede um espaço principal. Uma área de quase 1.300 metros quadrados, ao lado do estádio, foi toda revitalizada para ser lugar de contemplação e tributo às vítimas e aos sobreviventes da tragédia aérea envolvendo o time da Chapecoense em 2016, na Colômbia, onde disputariam a final da Copa Sul-Americana.

O maior luto coletivo que a cidade já viveu foi transformado, por meio da arquitetura e da arte, em homenagem e inspiração à solidariedade. O mural “O Gol Eterno” eternizou em uma pintura de 15 metros de altura por 14 de comprimento todos os jogadores do time do ano de 2016. Próximo a ele uma estrutura chamada Cápsula do Tempo guarda cartas enviadas do mundo inteiro em apoio ao clube de futebol, ao povo chapecoense e colombiano.

No centro do átrio, uma fonte de água tem esculpida em alto relevo o mapa da América do Sul. Dois pontos de luz sinalizam a cidade de Chapecó e de Medellín, simbolizando a fraternidade entre as duas. Ao redor da fonte, 71 luzes verdes e 71 pequenas quedas d’água representam todas as vítimas do acidente.

Na borda externa do piso, o nome de cada uma delas está cravado no mármore. Por sua vez, os pés e as mãos dos quatro sobreviventes brasileiros do acidente estão grafados no concreto em frente.

Somado a ele, seis ipês brancos plantados na área simbolizam igualmente a vida. O nome do átrio Daví Barela Dávi é uma homenagem ao empresário que durante toda vida contribuiu com a Chapecoense. Daví foi uma das vítimas do acidente.

Endereço: Rua Condá, 2109, no Centro de Chapecó.

Horário de funcionamento: 24 horas por dia.

6. Trilha do Pitoco 64552g

Para quem quer aprofundar o contato com a natureza em Chapecó, vale visitar a Trilha do Pitoco, no distrito de Goio-Ên. O caminho tem cerca de 2,5 quilômetros de extensão, em uma intensidade considerada de nível médio-alto. O trajeto total de ida e volta leva em torno de três horas.

Ao longo do percurso, o visitante é presenteado com seis cachoeiras. A primeira delas tem cerca de cinco metros, em contraste com a última que cai de uma altura de 50 metros.

As quedas d’água despencam de formações rochosas, em meio a vegetação exuberante. Algumas delas formam, inclusive, piscinas naturais onde dá para se refrescar no verão.

No local está sendo construído um restaurante, mas no momento ainda não há opções para refeição. Por isso, garanta algumas frutas e lanches de casa, além de água. Lembrando sempre de recolher todo e qualquer resíduo para manter a trilha limpa.

A Trilha do Pitoco fica na Estrada Capinzal, distante cerca de 25 quilômetros do Centro de Chapecó. O caminho até lá é pela SC-480.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 7h30 às 17 horas. Em dias de chuva, a trilha fica fechada.

Endereço: Estrada Capinzal.

Entrada: R$ 25 por pessoa. Pagamento apenas no dinheiro. É necessário levar documento de identidade.

7. Ecoparque 4g6is

Curtir o verde também é possível na região central de Chapecó. O Ecoparque, localizado em frente ao 2º Batalhão da Polícia Militar (BPM), é uma área de 2,5 mil metros quadrados, equivalente a oito campos de futebol.

Espaço onde se pode caminhar, praticar exercícios físicos ao ar livre, levar as crianças para brincar e se refugiar da correria do cotidiano. A área verde do parque é formada por árvores nativas e eucaliptos.

Uma pista pavimentada de cerca de 1,2 quilômetro é destinada a caminhadas ao ar livre, que em parte rodeiam os lagos. Equipamentos de academia também oferecem a opção para quem quer se exercitar em um lugar que pode ser inspirador.

Os dois lagos grandes com chafariz são grandes atrações do espaço. Ao redor deles foram instalados decks e bancos para contemplação. Uma pequena ponte, além de dar um tom bucólico ao cenário, faz a travessia de pedestres por cima da água.

Além deles, o Ecoparque oferece à população parque infantil, bancos e áreas de convivência. No gramado, visitantes montam suas cadeiras para tomar chimarrão ou estendem toalhas para piqueniques. À noite, 200 luminárias de LED, três superpostes e 32 refletores clareiam o parque e dão segurança aos visitantes. Vale conferir a paisagem iluminada também.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 6h às 21h.

Endereço: Avenida Getúlio Vargas – o dos Fortes. Em frente ao 2º BPM.

Entrada: gratuita.

Onde ver o pôr do sol em Chapecó? 1d4e3d

Apreciar o pôr do sol tem um local especial em Chapecó: o Porto Goio-Ên, distrito localizado na zona sul, no interior do município, em um vale rodeado por montes e pelo planalto verde.

O porto oferece diferentes atrativos turísticos, entre eles eio de tirolesa, de barco e lancha e até uma prainha artificial. De frente para o imenso lago formado pelo Rio Uruguai, que foi represado para construção de uma usina hidrelétrica, é possível contemplar o sol se despedindo do dia e refletido na água.

O espetáculo natural pode ser acompanhado de um petisco, uma cervejinha ou de um bom prato servido por restaurantes do local. O Porto Goio-Ên fica a cerca de 27 quilômetros do Centro de Chapecó. O o até lá é pela SC-480, em via toda asfaltada. Há placas indicativas pelo caminho.

O que fazer à noite em Chapecó? 434p4y

Uma boa pedida para a programação noturna em Chapecó é curtir os bares e restaurantes na cidade. Na região central está a maior concentração deles, especialmente na Avenida Getúlio Dorneles Vargas.

Como chegar em Chapecó? 5i4w3z

Chapecó está localizada na região Oeste de Santa Catarina, distante 556 quilômetros de Florianópolis. A cidade conta com o aeroporto Serafim Enoss Bertaso.

Já para quem for viajar de carro, acompanhe abaixo as distâncias entre diferentes regiões de Santa Catarina até Chapecó e as principais vias de o.

Distância de ville a Chapecó: cerca de 514 quilômetros. O principal o é pela BR-280.

Distância de Blumenau a Chapecó: aproximadamente 478 quilômetros, via BR-470 e BR-282.

Distância de Florianópolis a Chapecó: cerca de 556 quilômetros. O principal o se dá pela BR-282.

Distância de Criciúma a Chapecó: cerca de 524 quilômetros, via BR-282.

Distância de Lages a Chapecó: 330 quilômetros, pela BR-282.