As empresas aéreas Jet Smart, do Chile, e da Flybondi, da Argentina, empresas low-cost que operam voos para Florianópolis, estão reticentes quanto a proposta do governo brasileiro para que expandam atividades no Brasil.

O pedido foi feito pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, no fim de setembro ado, é que iniciem as duas empresas operações entre cidades brasileiras.
Vale lembrar que companhias estrangeiras não podem realizar voos domésticos no Brasil, uma alternativa é a possibilidade de que essas low- cost se constituam como empresas brasileiras.
O principal empecilho é o grande volume de ações judiciais contra companhias aéreas por consumidores brasileiros “afugenta” as empresas do país. Nos primeiros dois meses que começou a operar no Brasil, a empresa argentina recebeu mais processos do que os cinco anos de sua fundação.
O CEO da Flybondi, Mauricio Sana, tem dito que o nível de litígios contra as companhias aéreas em caso de problemas operacionais e a forma benevolente como o Judiciário trata o consumidor é um impedimento. Ou seja, qualquer um que apresenta queixa, ganha.
A Flybondi enfrenta duas vezes mais litígios no Brasil, onde opera cinco voos por dia, do que na Argentina, onde realiza 100 operações diárias. Já segundo cálculos da Anac, a judicialização do transporte aéreo custa algo em torno de R$ 1 bilhão para as companhias por ano no Brasil.