Mais um aeroporto de Santa Catarina deve ser ado para a iniciativa privada. Dessa vez, é o aeroporto de Correia Pinto. Segundo a Secretaria de Portos, Aeroporto e Ferrovias do Estado, o local foi incluído no programa nacional de privatizações a partir do “Programa AmpliAR”, do Ministério de Portos e Aeroportos.

O projeto do Governo Federal prevê a transferência da gestão de aeroportos regionais para concessionárias que já operam em grandes aeroportos do país. O objetivo, segundo o governo, é modernizar e otimizar a infraestrutura aeroportuária e impulsionar integração à malha aérea nacional.
Agora, a expectativa é que a mudança no Aeroporto da Serra Catarinense, localizado em Correia Pinto, ocorra no segundo semestre de 2025.
“O programa será realizado em etapas e nesta primeira fase estão incluídos os aeroportos da Amazônia Legal e Nordeste. As outras regiões do país serão contempladas na sequência. Mas a concessão de Correia Pinto para a iniciativa privada neste futuro leilão deverá gerar investimentos significativos no aeroporto”, disse o diretor de Outorgas, Patrimônio e Políticas Regulatórias Aeroportuárias da Secretaria Nacional de Aviação Civil, Rafael Pereira Scherre.
Ainda não há concessionária definida para aeroporto de Correia Pinto 1ib1x
Com a previsão de transferir a gestão para a iniciativa privada no segundo semestre do ano que vem, o aeroporto de Correia Pinto ainda não tem uma concessionária definida. No entanto, há indicativo de empresas que já atuam no país, ressalta Rafael Pereira Scherre.

“Não sabemos a qual concessionária o Aeroporto de Correia Pinto estará vinculado, mas este modelo aproveita o sucesso das concessões federais para aportar investimentos e gestão nos aeroportos regionais, que não teriam força para serem concedidos isoladamente”
Parceria público-privada em Jaguaruna 6k2s1s
O Aeroporto de Jaguaruna, no Sul de SC, também deve ar por mudanças. Na última semana, o Governo do Estado firmou a uma PPP (parceria público-privada) com a expectativa de garantir uma série de melhorias operacionais e em infraestrutura do local pelos próximos 30 anos. Um consórcio entre duas empresas – RDL e Planaterra – foi firmado para que ambas pudessem explorar a estrutura e os serviços a serem oferecidos.

O investimento pode chegar a R$ 75 milhões ao longo dos 30 anos. E, por se tratar de uma PPP, o consórcio deve realizar contrapartidas como melhorias na infraestrutura do aeroporto.