Os caminhoneiros reclamam do alto do preço de combustíveis e, por isso, ameaçam paralisar as atividades nesta segunda-feira (1º). A mobilização não é consenso de todos da categoria, inclusive em Santa Catarina, a Fecam/SC (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Santa Catarina) é contrária a essa paralisação.

O presidente do Sindicam de Chapecó (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Chapecó), Antônio De Matos Pinto, afirmou que não haverá mobilização da categoria em Chapecó.
“Tivemos uma reunião com a Fecam/SC na semana ada e decidimos em não apoiar a mobilização porque entendemos que agora não é o momento por conta da pandemia”, comenta o presidente do Sindicam de Chapecó.
Além do preço de combustíveis, os caminhoneiros reivindicam o baixo preço do frete e o descumprimento da lei que prevê o piso mínimo de fretes.
Nesta manhã de segunda-feira (1º), o Ministério da Infraestrutura e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) divulgaram boletim informando que as rodovias federais tinham fluxo normal, sem pontos bloqueados.
As principais entidades do Brasil se manifestaram contrárias à manifestação. A CNTRC (Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas), inclusive, orientou os caminhoneiros e apoiadores para ficarem parados em casa. Além disso, àqueles que estejam no trânsito ou em pontos de parada, a orientação é que sigam as normas de saúde, como o distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel.
“A categoria está praticamente falida porque leva prejuízo. O frete está alto, o custo para o caminhoneiro está alto, mas por enquanto a orientação é não paralisar”, conclui o presidente do Sindicam de Chapecó.