Reportagem desta sexta-feira (27) do portal ND+ sobre os dois meses do deslizamento na BR-376 é de deixar uma pergunta no ar: o que está sendo feito por parte da Concessionária Arteris Litoral Sul para resolver de vez?
Contenção na BR-376 deixou um silêncio no andar das obras aos motoristas que enfrentam filas para ir e vir na rodovia há dois meses – Foto: Arteris Litoral Sul/DivulgaçãoEm plena temporada, com fluxo intenso quase que diário de veículos, não há qualquer posicionamento sobre obras e, principalmente, quando tudo ficará pronto. Isso sem citar caminhoneiros, o aeroporto de Curitiba e tantas outras utilidades dessa importante ligação entre Santa Catarina e Paraná.
O tempo estável, sem chuvas dos últimos dias ajuda? Não dá para saber, pois nada da empresa em pelo menos atualizar como um serviço pelo cronograma de trabalho.
Não é serviço público, não há burocracia. Recursos chegam, em segundos, com os pedágios. Aliás, reajustado de R$ 4,10 para R$ 4,70 em dezembro de 2022.
Por parte da concessionária, o último comunicado é de 20 de janeiro, quando houve mais um deslizamento próximo do primeiro. O texto fala da liberação da pista, mas não totalmente, e diz que “o objetivo da Arteris Litoral Sul é sempre a de garantir a máxima segurança dos usuários que precisam trafegar pelo local”.
O plano de monitoramento da BR-376 também é citado, mas sem detalhes. Nas atualizações, nada de novidades. O motorista que paga pelo trajeto busca seguir viagem sem fila, sem qualquer noção do que está sendo feito, sem respostas e até agora sem muitos resultados.
Vale destacar que, na própria reportagem, o pedido foi feito para assessoria de comunicação da concessionária para saber qual é a previsão de liberação de mais faixas, porém, sem retorno.
