Uma imagem impressionante foi registrada na tarde deste sábado (11) em Laguna, no Sul de Santa Catarina. O mar avançou na praia e “engoliu” carros que estavam estacionados na orla, assustando moradores e turistas na região. Segundo a Defesa Civil, um tsunami meteorológico atingiu a região.
Tsunami meteorológico assustou moradores – Foto: Internet/Reprodução/NDO fenômeno assustador foi flagrado por um morador, que registrou o momento em que os carros eram arrastados pela maré alta, na Praia do Cardoso. “Engoliu os carros tudo”, exclamou o homem assustado. Confira:
Carros foram engolidos pelo mar em cena assustadora – Vídeo: Internet/Reprodução/ND
Moradores foram surpreendidos pelo fenômeno meteorológico – Vídeo: Internet/Reprodução/ND
Além do tsunami meteorológico em Laguna, um vendaval foi registrado em algumas cidades do Sul do Estado no final da tarde deste sábado, mobilizando equipes do Corpo de Bombeiros.
Casa foi atingida por árvore após agem de vendaval no Sul do Estado – Foto: Corpo de Bombeiros/Reprodução/NDSegundo os bombeiros, foram registrados oito chamados na cidade de Criciúma, em ocorrências como corte de árvores. No município, os ventos chegaram a 88 km/h segundo a Epagri/Ciram. Outras três ocorrências foram registradas em Araranguá e quatro em Içara.
Corpo de Bombeiros registrou várias ocorrências de quedas de árvore – Foto: Corpo de Bombeiros/Reprodução/NDAinda conforme comunicado do Corpo de Bombeiros, não foi necessário, ainda, ativar as equipes de Força-Tarefa para atendimento das ocorrências. Não há, até o momento, registro de pessoas feridas.
Entenda o que é o tsunami meteorológico que atingiu Laguna 2t264e
Segundo a Defesa Civil, o fenômeno é difícil de ser previsto e sua ocorrência não é comum. Normalmente, esse tipo de tsunami acontece atrelado a algum sistema meteorológico como linhas de instabilidade, o que foi o caso neste sábado.
“Não havia previsão de mar agitado, nem de alagamentos costeiros na costa de SC, porém a agem desta Linha de Instabilidade pelo Litoral Sul provocou o fenômeno”, afirmou a Defesa Civil em comunicado.
Ainda de acordo com o órgão, as linhas de instabilidade são formadas por células de tempestades “aproximadamente contínuas dispostas de forma alinhada”. Quando as linhas am próximo à costa, podem gerar mudanças na pressão atmosférica e rajadas de vento que causam o avanço do mar.
