As imagens registradas por funcionários de uma empresa de artefatos de madeira de Rio do Sul mostram os estragos causados pelo Ciclone Bomba no Alto Vale do Itajaí.
Era pouco antes das 16h de terça-feira (30) quando a energia elétrica caiu no bairro Taboão, os ventos fortes começaram e logo a destruição estava feita.

O gerente de exportação da empresa, Daniel Stolf, diz que o temporal durou cerca de três minutos, mas pareceu uma eternidade. De acordo com a prefeitura, as rajadas chegaram a 65 km/h.
Cerca de 140 colaboradores trabalhavam no local quando o vento começou. Em busca de proteção, eles se esconderam embaixo de mesas e máquinas. Dois deles tiveram ferimentos leves.
“A gente não sabe o que fazer na hora”, afirma Stolf.
Todos os sete galpões foram atingidos. Telhados voaram e paredes ruíram. A empresa ainda não sabe quanto será necessário para recuperar a estrutura, mas é possível ter uma ideia do prejuízo: 60% dos painéis solares – que custaram R$ 1,8 milhão – estão destruídos.
Entretanto, desistir não é uma alternativa cogitada pela empresa. O gerente conta que um galpão já foi alugado para levar os itens salvos do estoque e equipes trabalham para despachar os pedidos.

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Cidade vai decretar situação de emergência 5k2k24
A prefeitura de Rio do Sul trabalha na elaboração de um decreto de situação de emergência em virtude dos danos causados pelo Ciclone Bomba.
Ao menos 53 famílias precisaram de lonas por conta de destalhamentos. O número, porém, pode ser maior. Isso porque a cidade enfrenta problemas nas linhas telefônicas e rede elétrica, o que prejudica o pedido de ajuda.
Até mesmo os prédios da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros foram danificados.
