Elas sempre portaram pouca voz, poder e muito menos oportunidades, ao contrário dos homens. Mas nos últimos anos acompanhamos uma revolução feminina e um grande empoderamento por parte de toda sociedade, alcançando o reconhecimento e a equidade entre os sexos.
Certamente, é algo que será uma realidade no futuro, seja ele próximo ou distante, pois tudo vai depender da luta diária por parte das mulheres e da transformação comportamental do sexo masculino, se desprendendo de sua machidão. Com uma maior troca de conhecimentos e estudos, vamos adquirindo aos poucos uma conexão trabalhista entre ambos no cenário social.
Em diversas atividades elas se diferenciam. Seja na realização de uma tarefa, na interpretação de uma ação ou na forma de encarar o mercado. Que atualmente, em maior proporção, ainda é de predominância dos homens.
Isso é o retrato de uma cultura, machista e preconceituosa, que há séculos nos assombra. E mesmo com o crescimento delas em setores de liderança nas empresas e governos, muitos ainda insistem em não as respeitar. Indiferente se provam inúmeras vezes que são capazes de realizar qualquer tarefa de maneira igual e, em algumas atividades, até de modo melhor que a mão de obra masculina.
O machismo alcança a tudo, até as startups…
Mesmo que as startups sejam empresas novas e disruptivas, elas ainda carregam uma carga de machismo. Isso porque essa discriminação não vem diretamente do mundo dos negócios, mas sim das pessoas que estão nele.
No Brasil, com mais de 13 mil startups registradas, menos de 10% delas possuem mulheres no seu quadro de fundadores ou liderança. Também é visto uma gigantesca diferença entre os investimentos feitos nas startups de comando feminino.
Em uma pesquisa feita pela Universidade de Harvard e do MIT, aponta que as empresas lideradas por mulheres, normalmente recebem menos investimentos. A maioria das vezes, o motivo é por conta da abordagem diferenciada que ocorre nos pitchs e como são conduzidas as apresentações aos investidores.
Os efeitos da pandemia para as mulheres empreendedoras 5y4z5c
O caos causado pela covid-19 entrou na casa de todos e afetou diversos comerciantes e empreendedores. Fazendo a economia despencar, a pandemia transformou a vida e o trabalho de todos. Que aos poucos estão se recuperando e através da inovação conseguindo uma brecha neste declínio econômico, que não escolheu setor, e afetou a todos!
Logo, o empreendedorismo feminino, que se encontrava em uma alta crescente, ganhando poder e se fortalecendo, não ficou de fora desta. Foi grandemente abalado e viu seus números diminuírem radicalmente.
Hoje, em um estudo levantado por uma plataforma de coleta dados aponta que os investimentos feitos em startups fundadas ou lideradas por mulheres, sofreram uma baixa de 27% em relação aos anos anteriores.
Essa baixa impactou vastamente o empreendedorismo feminino brasileiro, que segundo o IBGE, ajudou a fazer com que a participação das mulheres no mercado de trabalho caísse, ando a ter sua menor taxa dos últimos 30 anos.
Um fato animador e que carrega as energias das empreendedoras, dando voz e incentivando a retomarem a caminhada para atingir a igualdade social e trabalhista, é a perseverança e a inovação promovida por parte delas.
Em tempos de crise, o papel do empreendedorismo feminino se torna de importância ainda maior, economicamente e socialmente. Possibilitando não só que entre mais renda dentro de casa, mas também continuando a derrubar os antigos paradigmas que ainda pairam sobre elas.
A mulher está se tornando mais poderosa, independente e realizada, sem contar que isso diminui a violência doméstica e o machismo social.
Mas o que realmente significa empreendedorismo feminino?
É um movimento de extrema relevância liderado e levado pelas mulheres, que dispõe a elas cargos cada vez mais importantes, tratamentos de forma igualitária no ambiente de trabalho e na sociedade, defendendo e inspirando outras mulheres. Bate de frente com a cultura das empresas tradicionais, que ainda possuem a maioria dos cargos de liderança e gestão ocupados por homens.
No universo do empreendedorismo além das inúmeras barreiras, a maior a ser sentida por elas vai se encontrar em áreas de desenvolvimento tecnológico.
E como podem contribuir para romper essas barreiras?
O primeiro o é se colocar em uma posição de empoderamento, confiar em suas qualidades, colocando sempre o trabalho que é feito à frente de gênero.
Quais são os desafios do empreendedorismo feminino nas startups c5bb
O maior desafio ainda está dentro de casa. Culturalmente, o tempo que as mulheres se dedicam dentro dos lares acaba prejudicando a rotina de trabalho e impedindo que se dediquem e realizem mais em suas carreiras. Por falta de apoio, insegurança, e muitas vezes por falta de autoconfiança, algumas tem receio de assumir riscos e tomar certas decisões.
Para haver uma disrupção nesse conceito é necessário incentivo, e o ponto de partida dele deve vir de sua própria família.
Outro fator que dificulta a vida das empreendedoras são as taxas de juros que do mercado. Que para elas, até pouco tempo atrás, ainda eram maiores, mesmo demonstrando que são excelentes pagadoras.
Mas não é só isso, são muitos os pontos que afetam a vida das mulheres no mundo dos negócios. Muito além do preconceito e da falta de incentivo.
Estamos no século 21, mas ainda existem inúmeros preconceitos, não só de gêneros, mas também de raças e classe social. E para acabarmos cada vez mais com eles e evoluirmos, é preciso uma mobilização por parte da sociedade em assumir que o que realmente importa para que uma pessoa tenha sucesso em sua carreira, é o seu conhecimento, sabedoria e desempenho de trabalho.
Não perca a oportunidade de fazer a sua ideia acontecer. Ela pode ser o diferencial que a sociedade está precisando. Entre em contato através do e-mail [email protected] e agende a oportunidade de fazer a sua ideia decolar. Participe agora e trabalhe o perfil empreendedor para o seu negócio. Empreenda-se.