O surfista Gabriel Medina entrou, nesta terça-feira (14), para o seleto grupo de tricampeões mundiais de surfe. Após vencer o compatriota Filipe Toledo, o Filipinho, em apenas duas baterias, o garoto de Maresias faturou o terceiro título e agora se junta a nomes como Tom Curren, Mick Fanning e Andy Irons.

Medina já havia conquistado dois títulos mundiais. O primeiro, em 2014, e o segundo, em 2018. Em 2019, o marido de Yasmin Brunet ficou com o vice-campeonato, e Ítalo Ferreira foi o campeão.
Agora, Gabriel Medina está a uma taça de alcançar o australiano Mark Richards, o segundo maior vencedor do mundial, campeão nos anos de 1979, 1980, 1981 e 1982. O maior campeão e o nome mais famoso da história do surfe é o estadunidense Kelly Slater, com 11 troféus.
Tubarão suspende competição 2m62c
Entre os destaques da grande final, disputada em Testler, na Califórnia, algo além das pranchas chamou atenção. Após um tubarão ser avistado no mar, a bateria foi colocada em espera durante 15 minutos, para aguardar que o animal se afastasse do local de prova.
“Um tubarão foi visto na água, colocamos a bateria em espera. Segurança – para atletas e equipe – é primordial, e a WSL está em comunicação constante com seus atletas e organizadores de eventos em relação aos locais, protocolos de segurança e habilidades de resposta”, declarou a WSL no Twitter.
A decisão 2ev5n
A final do Circuito Mundial, organizado pela WSL (Liga Mundial de Surfe), começou com emoção. Nos primeiros minutos da primeira bateria, Medina conquistou uma nota 5,00 dos jurados, após sua sua primeira onda. Na sequência, Filipinho assumiu a ponta com um 7,00.
QUE AÉREO FOI ESSE DO MEDINA ??? #RipCurlWSLFinals
Nota 9 para @gabriel1medina 🇧🇷🔥#WSLBrasil
Assista ao #WSLFinals ao vivo em https://t.co/hRoBt09QSY pic.twitter.com/jZs5NnEFYj— WSL Brasil 🇧🇷 (@WSLBrasil) September 14, 2021
O até então bicampeão mundial chegou a assumir a liderança novamente, mas Filipinho emplacou um 8,33. No fim da bateria, Medina arrancou um 9,00 dos juízes e retomou o primeiro lugar.
Para tentar reverter a situação, Filipe surfou uma onda faltando menos de cinco minutos para o fim da primeira bateria, mas somou apenas 7,37. No somatório, Medina levava vantagem por 16,30 contra 15,33.
Ainda que a final fosse decidida num formato ‘melhor de três baterias’, Medina precisou de apenas duas para sagrar-se campeão. Na segunda etapa, a somatória confirmou: 17,53 a 16,36 dava o título ao paulista.
Recheada de giros e aéreos nas águas, a segunda bateria ainda trouxe o tubarão para incrementar a história. A organização do evento informou que o animal possuía 1,80 metros de comprimento.