Quem ou próximo ao Porto de Itajaí nesta quinta-feira (13) e viu viaturas da PF (Polícia Federal) no local pode ter imagino que uma mega operação se desdobrava.
No entanto, a PF esclareceu o caso e o que realmente aconteceu foi um exercício simulado para policiais federais de Itajaí, ville e Florianópolis sobre técnicas de gerenciamento de crise e negociação. A simulação reproduz uma tentativa de invasão às instalações portuárias com tomada de reféns.

O exercício é realizado pela PF, CESPORTOS/SC (Comissão Estadual de Segurança Pública em Portos, Terminais e Vias Navegáveis de Santa Catarina), e envolveu ainda NEPOMs (Núcleos Especiais de Polícia Marítima) de Santa Catarina e integrantes do COT (Comando de Operações Táticas) da Polícia Federal, com sede em Brasília (DF).
Ao todo, 20 policiais federais e integrantes da CESPORTOS, Supervisores de Segurança Portuária do Porto de Itajaí e da APM Terminals e a Guarda Portuária participaram do simulado.
O objetivo deste simulado é testar os níveis de resposta local, regional e central da PF a crises em instalações portuárias catarinenses, assim como avaliar a efetiva implementação dos Planos de Segurança Portuária do Porto de Itajaí e na APM Terminals.
Estes planos são submetidos para avaliação e aprovação das Comissões Estaduais, depois de análises de vulnerabilidade nos terminais. Atualmente, 12 portos são certificados ISPS CODE (Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias, em inglês), uma convenção de medidas de segurança mínimas para navios, portos e agências do governo. Outros dois terminais estão em vias de certificação.
Em Itajaí, o gerenciamento de crise tem recebido atenção especial, considerando, por exemplo, a manifestação de pescadores no Complexo Portuário de Itajaí, quando o navio transatlântico Empress foi impedido de deixar o Píer Turístico, em janeiro de 2015.