O esquema de lavagem de dinheiro investigado na Operação Zoológico 2, deflagrada nesta terça-feira (11), era sofisticado, aponta a investigação da Polícia Civil, incluindo simulação de um divórcio para a blindagem patrimonial, duas centrais de mototaxis e motoboys e restaurante.

Eles usavam “laranjas” e dissimulam distribuição de lucros das empresas. Segundo o delegado da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais), Jeferson Prado, “o grupo já havia sido indiciado há anos, mas eles se reestruturaram e continuaram a praticar atividade delituosa”.
As medidas têm por objetivo buscar elementos de prova, além de inibir financeiramente a atividade criminosa, com a apreensão e indisponibilidade de ativos identificados a partir da análise de documentos e demais materiais apreendidos, bens auferidos com valores da exploração de atividade delituosa.
Esquema de lavagem de dinheiro é desmantelado nesta terça-feira (11) na Grande Florianópolis – Vídeo: PC/Divulgação/ND
Carros e móveis foram apreendidos – Vídeo: PC/Divulgação/ND
Foram executados 34 mandados de busca e apreensão em Florianópolis, São José, Palhoça e Goverador Celso Ramos, incluindo sequestro de 17 empresas, 32 imóveis e 38 veículos, além de ativos financeiros.
“Em uma das buscas, a equipe prendeu um suspeito em flagrante por posse ilegal de arma de fogo”, detalhou o delegado. Cerca de 100 policiais policiais civis participaram da operação.