Terapeuta é condenado por dopar e abusar de pacientes em Blumenau 82l2k

Polícia Civil, responsável pela investigação, acredita que o homem atuava há cerca de três anos na cidade

A 2ª Vara Criminal de Blumenau condenou a 14 anos de prisão o terapeuta que usava Ayahuasca – chá com potencial alucinogênio – para dopar algumas pacientes e cometer crimes sexuais contra elas. O homem de 54 anos está preso desde o dia 5 de março, após três vítimas procurarem a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso.

Homem foi preso no bairro Vila Nova no mês de março – Foto: Reprodução/NDTVHomem foi preso no bairro Vila Nova no mês de março – Foto: Reprodução/NDTV

O Poder Judiciário não reou detalhes do caso. Porém, disse em nota que “já houve a prolação de sentença condenatória em primeiro grau. No entanto, o processo tramita em segredo de justiça por envolver delitos de natureza sexual e, por isso, não é possível ar maiores detalhes informações adicionais”.

As investigações da Polícia Civil apontam que o terapeuta atuava em Blumenau há cerca de três anos. Antes disso os registros indicam a agem dele por outras cidades, como por Camboriú, Balneário Camboriú, ville, Chapecó, Florianópolis e Foz do Iguaçu, no Paraná. Em algumas delas também há registros de vítimas do homem.

Ele tinha uma clínica no bairro Vila Nova. Na época da prisão, o delegado David Sarraff explicou que o terapeuta fazia trabalhos em grupos. Nesse momento, identificava as pacientes que iria abordar. Posteriormente, dizia à mulher que era necessário um atendimento individualizado.

Conforme a Polícia Civil, em um dos tratamentos oferecidos, era usado Ayahuasca. Com as pacientes dopadas, o terapeuta praticava os abusos. Quando a investigação foi concluída, em abril, o homem foi indiciado por três crimes: importunação sexual, violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável.

Participe do grupo e receba as principais notícias
de Blumenau e região na palma da sua mão.
Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os
termos de uso e privacidade do WhatsApp.