Os suspeitos de executar a tiros Marcos Gama Barroso, em Indaial, no Vale do Itajaí, na manhã desta segunda-feira (4) foram presos em São Paulo, no início da tarde de hoje. O crime ocorreu na frente de uma creche na rua Montevidéu, no bairro Tapajós, assustando os moradores e famílias que deixavam as crianças na unidade de ensino.
Homem foi assassinado a tiros dentro de carro na frente de creche em Indaial – Foto: Bombeiros Militares/Reprodução/NDOs quatro suspeitos foram presos na cidade de Registro e Itapecerica da Serra, ambas do Estado de São Paulo. Após a abordagem, eles teriam confessado o crime de homicídio.
De acordo com o delegado Filipe Martins, que preside o inquérito policial, informações preliminares apontam que o homem estava sendo ameaçado de morte há algum tempo, por ter trocado de organização criminosa, o que teria desagradado o grupo rival. Desde então, ele era perseguido por eles.
Para despistá-los, Marcos, acompanhado da mulher e do filho, decidiu morar em Santa Catarina. Ao longo dos últimos anos, eles residiram em várias cidades da região.
Os presos pelo homicídio foram encaminhados às delegacias de São Paulo para a lavratura dos procedimentos cabíveis. As investigações prosseguem nos próximos dias.
Relembre a execução 134z3q
Marcos Gama Barroso foi alvejado por diversos disparos de arma de fogo na manhã desta segunda-feira (4), em Indaial, no Vale do Itajaí. O crime ocorreu enquanto a vítima deixava o filho em uma creche na rua Montevidéu, no bairro Tapajós.
No momento do ocorrido, uma mãe e criança que avam pelo local foram atingidas pelos disparos. A mãe com um tiro na perna e a criança de raspão. Ambas foram encaminhadas ao Hospital Beatriz Ramos. De acordo com o boletim médico, as duas não correm risco de morte.
A vítima, identificada como Marcos Gama Barroso, era procurada pela Polícia Civil do Estado do Amazonas. Em maio de 2022, a SSP (Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas) divulgou a foto de Marcos e de outros membros de facções criminosas foragidos da Justiça. Marcos, era conhecido como “Marcola”, tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de homicídio e era membro de uma facção criminosa do Estado do Amazonas.
