Sem o total de 386 câmeras de monitoramento desde de 24 de outubro de 2023, o Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, conhecido como Canhanduba, recebeu na tarde desta quarta-feira (24), Alexander Ribeiro Herbas Camacho, sobrinho de Marcola.
Considerado um indivíduo de altíssima periculosidade, por integrar a liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital), Herbas está em uma sala isolado dos demais detentos, no complexo de Itajaí, Litoral Norte de Santa Catarina.

A Polícia Militar reforçou as rondas no entorno do complexo, afim de dar mais segurança à comunidade, e evitar possíveis “resgates”, do sobrinho de Marcola.
“Esse caso movimentou as equipes da Polícia Militar de Itajaí a partir do início da tarde, quando o Tribunal de Justiça nos acionou para prestar apoio na audiência de custódia”, começa Ciro, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar de Itajaí.
Comandante da PM de Itajaí fala sobre o reforço da segurança nos entornos do presídio da Canhanduba – Vídeo: Davi Souza/NDTV
“Reforçamos as rondas nos arredores do complexo, também temos uma relação muito próxima com a equipe da istração, então estamos disponíveis para prestar qualquer tipo de apoio”, finaliza Ciro.
Além disso, o complexo recebeu o reforço de 25 policiais fixos do tático para fazer a segurança dos arredores e da unidade.
Sobrinho de Marcola vivia em Itajaí, Santa Catarina 21om
Segundo a polícia, ele estava envolvido com atividades clandestinas, como o tráfico de drogas e armas, a exploração de jogos de azar, incluindo o “Jogo do Bicho”, e lavagem de dinheiro.
Camacho foi detido no bairro São João. O sobrinho de Marcola morava em um apartamento alugado de alto padrão. Ele foi levado pelos policiais ao Complexo Prisional da Canhanduba e está isolado.
Penitenciária onde sobrinho do Marcola está não tem câmeras de monitoramento 6q4y4m
Ainda sem câmeras de monitoramento a (SAP), Secretaria da istração Prisional e Socioeducativa, destacou por meio de nota que o processo de licitação para a instalação de novas câmeras está sendo finalizado.
“Aguarda-se apenas a manifestação jurídica da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), a qual está prevista para os próximos dias”, traz a nota.
“Embora a licitação e o restabelecimento do sistema de monitoramento eletrônico ainda estejam em andamento, ressalta-se que todas as medidas necessárias foram adotadas para garantir o controle e a segurança no Complexo Prisional durante este período”, finaliza o documento.
Investigação da organização criminosa durou dois anos p1g2d
Foram dois anos de investigação, a Ficco coletou evidências de que a cúpula do PCC migrou parte de sua estrutura gerencial de São Paulo para implantar essas atividades clandestinas no Ceará.
A polícia tem indícios de que a organização criminosa fez uma movimentação suspeita de mais de trezentos milhões de reais nos últimos anos. Parte dos recursos seria empregada na corrupção de servidores públicos.
A investigação que resultou na prisão de Camacho foi feita no Ceará. Na operação deflagrada nesta terça-feira (24), chamada Primma Migratio, foram cumpridos mandatos no Ceará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso.