A SSP/SC (Secretaria de Segurança Pública) registrou 596 homicídios em Santa Catarina durante todo o ano de 2022. É o menor número registrado desde 2008, quando os casos começaram a ser contabilizados pelo órgão do governo estadual. Até então, 2021 era o ano com menos casos somados.
Homicídios diminuíram, mas taxas de feminicídio se mantém – Foto: Arquivo/Bruno Golembiewski/ND
No outro lado da tabela está 2017, ano onde a Polícia Civil contabilizou o maior número de homicídios desde 2008. Foram 989 vítimas. Os anos de 2016 (896 mortos por crime de homicídio), 2018 (826) e 2010 (768) também registraram números expressivos.
Enquanto os homicídios caem, o número de feminicídios – também contabilizado como homicídio- cresceu comparado ao ano anterior. O feminicídio é uma qualificadora do homicídio, quando o assassinato é cometido em razão de violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Santa Catarina registrou 56 feminicídios ao longo de 2022. Em comparação ao último ano, ocorreu o aumento de um caso a mais. Ainda de acordo com o boletim atualizado na última quarta-feira (25), foram 226 em um intervalo de quatro anos no Estado.
Variações de homicídios entre 2021 e 2022 6oh23
Comparando os dados de 2021 e 2022, São José é o município catarinense com o maior aumento de casos. Foram 16 vítimas de homicídio na cidade da Grande Florianópolis em 2021. No ano seguinte, 28 pessoas foram assassinadas.
Blumenau é a segunda cidade onde o crime mais cresceu. A cidade do Vale do Itajaí registrou 23 homicídios, oito a mais que no ano anterior. Depois vêm Balneário Camboriú (12 casos, seis a mais que em 2021), Itapoá (12 casos, 6 a mais) e Tijucas (9 casos, cinco a mais).
O ranking dos municípios que mais diminuíram os casos de assassinato em 2022, comparado ao ano anterior, é liderado por ville, no Norte. A Delegacia da cidade catarinense mais populosa registrou 51 casos, 17 a menos que em 2021. Lages está em segundo, com redução de nove casos.
As delegacias de Itapema, Campos Novos e Camboriú registram cada, em 2022, oito casos a menos que 2021.
