A Operação Sodalitas Finis prendeu 70 das 76 pessoas suspeitas de integrarem uma facção criminosa considerada uma das maiores de Santa Catarina, informou o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina). A ação ocorreu na terça-feira (22) em 20 cidades do Estado.
Além dos 76 mandados de prisão, foram expedidos 101 de busca e apreensão. Seis pessoas estão foragidas. A organização criminosa é investigada por tráfico de drogas, homicídio e roubo.

Quilos de drogas e milhares de reais: o que foi apreendido de facção criminosa 6l1z21
- R$ 612 mil em espécie
- 3,4 kg de cocaína, maconha e crack
- 3 armas de fogo
- 107 munições/cartuchos
- 98 celulares
- Mídias eletrônicas e documentos
A Sodalitas Finis ocorreu em 22 cidades, sendo 20 catarinenses e duas gaúchas. Os mandados foram expedidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Xaxim a pedido do MPSC.
Em Santa Catarina:
- Xaxim
- Chapecó
- Xanxerê
- Águas de Chapecó
- Campos Novos
- Catanduvas
- Coronel Freitas
- Formosa do Sul
- Joaçaba
- Caçador
- Barra Velha
- Biguaçu
- Blumenau
- Itajaí
- Balneário Camboriú
- Balneário Piçarras
- Lages
- Ponte Alta
- Penha
- Tubarão
No Rio Grande do Sul
- Venâncio Aires
- Lajeado
Interrogatórios da “Sodalitas Finis” devem levar 30 dias 3p1v5f
Segundo o MPSC, a Operação Sodalitas Finis tem meses de investigação e tramita em sigilo. AS 70 pessoas presas na terça tiveram as prisões mantidas nesta quarta-feira (23).
A polícia tem 30 dias para a concluir os interrogatórios, para então a 2ª Promotoria de Justiça de Xaxim decidir se oferta a denúncia ao Judiciário.
Conforme o MPSC, no curso da investigação, foram apreendidos, ainda, 102 quilos de drogas, uma pistola e uma submetralhadora, além da identificação de crimes de roubo, homicídio, sequestro, cárcere e incêndio.
As prisões e apreensões mobilizaram 470 integrantes das Polícias Civil, Militar, Penal e Rodoviária Federal, do Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM) de Lages e do Serviço Aeropolicial de Fronteira – SAERFron de Chapecó. A Polícia Científica e a Guarda Municipal de Chapecó também prestam apoio à operação.