Amigos e familiares da mulher que morreu no último sábado (19) em um acidente de trânsito em Petrolândia, reconhecida como Terezinha Ferreira, lamenta a partida precoce da costureira. O pai, Josemar Ferreira, está acompanhando os desfechos que apuram o acidente. Segundo ele, a família sabe que a filha não voltará mais, mas deseja que a “justiça de Deus” seja feita.

O fim de semana que era para ser de confraternização terminou em tragédia para a costureira Teresinha Ferreira, de 27 anos. Ela saiu com o marido, o irmão dele e a cunhada para um churrasco na represa Perimbó, em Petrolândia, mas não retornou para casa.
Durante o retorno, o cunhado, que estava dirigindo um veículo modelo Audi A3, cor prata, perdeu o controle da direção, saiu da pista e colidiu em uma árvore. Ele, o marido de Teresinha e a cunhada tiveram fraturas nas pernas, foram levados ao hospital, mas já estão em casa. Teresinha morreu quando estava a caminho da unidade hospitalar.
De acordo com a Polícia Militar, que atendeu o acidente, o motorista estava com sinais de embriaguez.

Teresinha tinha três irmãs, era casada há 12 anos e ainda não tinha filhos. Segundo o pai, ela esteve na casa dele no fim de semana anterior ao acidente. “Foi a nossa despedida”, diz emocionado.
Terê, como era conhecida entre os mais íntimos, não pretendia ter filhos neste momento pois estava focada na carreira e em outros objetivos segundo o pai. “Uma menina querida por todos, saiu para se divertir a acabou morrendo por inconsequência de outras pessoas”, lamenta Josemar.
Segundo ele, um conhecido que ava próximo ao local no dia do acidente viu uma bolsa com bebidas alcoólicas dentro do carro e o motorista, cunhado dela, assim como o marido com sinais aparentes de embriaguez. “Sabemos que nossa filha não voltará mais, mas esperamos que a justiça de Deus seja feita”, ressalta ainda o pai de Teresinha.

Carro próprio e aprendizado na direção 5m686n
A costureira Shirley Gomes de Araújo, que trabalhou com Teresinha, estava esperando a amiga no seu salão de beleza em Ituporanga. Ela ficou de ir cortar o cabelo e “colocar o papo em dia”. O encontro aconteceria no mesmo fim de semana da morte de Teresinha, mas ela acabou mudando os planos de última hora. “O marido dela era caminhoneiro. Quando ele estava na estrada ela vinha para a casa, em Ituporanga, e aproveitava para vir no salão”, conta.
Segundo Shirley, Teresinha era guerreira e sonhadora. “Ela conquistou, sozinha, a casa, a moto e o carro dela. Tinha aprendido a dirigir a pouco tempo e estava muito feliz”, lembra a amiga, com tristeza. “A morte dela me deixou paralisada, porque ela era muito querida. Eu estou sem acreditar ainda”, pontua a amiga de Terê.
As informações do Boletim de Ocorrência já estão com a Polícia Civil, que vai instaurar um Inquérito Policial para ouvir as testemunhas nos próximos dias.