Quase 700 crianças se perderam em praias catarinenses na reta final de 2023. Os dados são de um levantamento do CBMSC (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina) feito entre 16 e 31 de dezembro.

Ao todo, 658 crianças se perderam nas praias nos 16 dias. O número é 25% maior do que o registrado no ano anterior, quando 529 pequenos se perderam. É como se, em média, três crianças se perdessem a cada duas horas e 41 crianças se perdessem por dia.
O CBMSC alertou que poucos segundos são suficientes para que a criança se perca. A corporação ainda orientou os pais e responsáveis a buscarem pulseiras de identificação nos postos de guarda-vidas.
Como bater palmas pode ajudar a encontrar crianças perdidas 5e4t1s
Quando várias pessoas começam a bater palmas em uma praia do litoral catarinense, provavelmente, uma criança se perdeu. A ação visa chamar a atenção tanto dos pais, que podem não ter percebido que a criança se perdeu, quanto da própria criança.
“É até comum as pessoas quando tem uma criança perdida começarem a bater palmas, justamente para chamar a atenção dos pais ou responsáveis que estão ali próximo, e que vão encontrar a criança”, afirma o Tenente Douglas, do 7º Batalhão de Bombeiros Militares de Santa Catarina, região de Itajaí a Itapoá.
Com as palmas, os banhistas presentes no local também se mobilizam para que a criança possa encontrar os pais.
19 pessoas morreram afogadas em 16 dias 4d4q6k
Ao menos 19 pessoas morreram afogadas entre 16 e 31 de dezembro em Santa Catarina. Conforme o CBMSC, sete se afogaram em praias, seis em água doce e outras seis em área privativa.
Apenas três dos locais onde as pessoas morreram afogadas possuíam guarda-vidas. Em compensação, 582 pessoas foram salvas pelos bombeiros de afogamentos no período.
O caso da mulher que se afogou na beira-mar Norte do Réveillon em Florianópolis não está incluído nos números, já que ocorreu na madrugada do dia 1º.
O namorado de Drica D’arc Meirelles, ativista LGBT de 35 anos, afirmou que acreditou se tratar de uma pegadinha quando a viu pedindo socorro pouco antes de se afogar.
“Em questão de cinco, 10 minutos já anunciaram que ela tinha adentrado ao mar. Tentei avistá-la, porém, sem sucesso. Gritei, na esperança que ela voltasse, talvez fosse uma pegadinha – como já fizemos – porém, o tempo ou e Drica não ressurgiu”, lamentou o namorado da vítima.
