A saída do delegado-geral Paulo Koerich do cargo, no dia 16 de setembro, foi a primeira pedra que gerou um efeito dominó de mudanças na Polícia Civil de Santa Catarina. Por sua vez, o motivo da troca no primeiro nome anunciado pelo ainda Comandante Moisés, recém-eleito governador, foi o desgaste acumulado ao longo de quase três anos de trabalho.

Importante lembrar que a Polícia Civil catarinense conduz uma investigação sobre o caso dos respiradores. Coube à corporação prender o então secretário da Casa Civil, Douglas Borba, o mais poderoso dos secretários na hierarquia do governo.
É corrente nos bastidores que Paulo Koerich gozava de autonomia e independência por parte do governador Carlos Moisés para fazer apurações, na linha “doa a quem doer”. Esse respaldo que tinha, o ex-delegado-geral ava aos policiais que comandava.
Na sequência, a categoria teve desfecho desfavorável na tramitação da Reforma da Previdência aprovada pelo governo na Assembleia Legislativa.
Como um cristal quebrado, já não estava tão fácil superar as trincas.
No comentário desta sexta-feira (8) ao “SC no Ar”, da NDTV, analisamos a sequência dos fatos. Com a saída de Koerich, Akira Sato assumiu o cargo de delegado-geral, posto que deixou 15 dias depois. Antes disso, mudanças importantes foram feitas pelo governador, sem alarde.
Altair Magagnin e Márcia Dutra conversam sobre o efeito dominó com a saída de Paulo Koerich da chefia da Polícia Civil – Vídeo: NDTV