Uma mulher foi morta pelo namorado no momento em que chegava para trabalhar no Centro de Eventos, em Chapecó/SC, por volta das 7h desta quarta-feira (21). O suspeito, de 34 anos, tirou a própria vida em seguida.
A vítima chegada para trabalhar no momento em que foi morta a tiros pelo homem em Chapecó. – Foto: Alexandre Madoglio/NDTVJaqueline Beatriz da Rosa, 28 anos, morreu na hora, segundo o Samu, assim como o homem. Ao lado dos corpos e perto do balcão na entrada, a polícia encontrou um revólver 38, com seis munições usadas.
Em depoimento, uma funcionária informou ouviu uma discussão entre a mulher e o homem e que depois ouviu cinco disparos, momento em que se escondeu nos fundos do estabelecimento. Ainda conforme a funcionária, a vítima havia contado que teria terminado com o ex-namorado há oito meses e que ele não aceitava o fim do relacionamento.
Jaqueline era servidora efetiva no cargo de vigia desde 2017 no Centro de Eventos e estava chegando para trabalhar no momento em que foi morta. Em nota, a Diretoria de Segurança Pública e a istração Municipal de Chapecó lamentaram a morte.
Jaqueline foi morta a tiros em Chapecó – Foto: Reprodução/ND“Lamentamos profundamente o falecimento trágico da servidora municipal Jaqueline Beatriz da Rosa, 28 anos, ocorrido na manhã desta quarta-feira. Ela era servidora efetiva no cargo de Vigia desde 2017 e trabalhava no Centro de Cultura e Eventos. A istração Municipal manifesta seus sentimentos e está dando apoio aos familiares neste momento de dor. Que Deus conforte familiares e amigos”.
O nome do homem e outros detalhes não foram divulgados. A Polícia Civil, Polícia Científica e Corpo de Bombeiros Militar foram acionados para atender a ocorrência.
Como denunciar m716b
Em caso de suspeita de violação dos direitos de uma mulher, a vítima, ou o denunciante, deve procurar a delegacia de polícia especializada mais próxima. A denúncia pode ser feita nos números de telefone 180, 190 ou 197. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana.
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que apoia a Operação Maria da Penha, também mantém a Central de Atendimento à Mulher — Ligue 180, que oferece escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência, registrando e encaminhando denúncias, reclamações, sugestões ou elogios aos órgão competentes.
