A Polícia Civil de Tijucas encontrou, nesta terça-feira (1º), os documentos e o celular da jovem grávida que foi assassinada em Canelinha. Os objetos estavam na residência do casal suspeito pela autoria do crime.
O carro usado para levar a mulher até o local do crime já foi encontrado na sexta-feira (28), no estacionamento do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. A bebê segue internada na unidade de saúde da Capital.
A vítima foi encontrada na sexta-feira (28), morta e sem o bebê, em uma cerâmica abandonada. Até o momento, as investigações apontam que a suspeita não teve cúmplice na execução do crime.

A investigação 1l2v1y
Três mulheres grávidas prestaram depoimento à investigação do caso, também na terça-feira. Elas afirmaram terem sido aliciadas pela suspeita. Segundo o delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, pode haver mais vítimas de aliciamento.
A polícia ainda espera por mais exames da perícia para comparar o tipo sanguíneo encontrado no corpo da jovem assassinada, com o da suspeita. Isso ajudará a concluir se a mulher teve ajuda de terceiros no crime, ou se cometeu sozinha.
Para respeitar o luto da família, esposo e pais da vítima só serão ouvidos nesta quarta-feira (2). O delegado Silva explicou que todos estão extremamente abalados com a brutalidade do caso.
Também darão depoimento nesta tarde os médicos que atenderam a suspeita quando ela deu entrada no Hospital de Canelinha, afirmando que acabara de dar a luz. Um desses profissionais constatou que a mulher não estava grávida, e por isso não teria como ser a mãe da criança.
A reportagem do nd+ não divulga o nome da vítima e familiares para preservar a identidade da bebê, como preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).