O delegado Rafaello Ross, da Delegacia Geral de Polícia Civil de Mafra, no Norte de Santa Catarina, foi afastado do cargo de forma preventiva. Isso ocorreu por decisão do Ministério Publico em uma ação de improbidade istrativa. A decisão liminar pelo afastamento foi deferida pela Justiça no dia 26 de março de 2019, a pedido da 3ª Promotoria de Justiça de Mafra.
Na decisão, o Ministério Publico entendeu que o delegado utilizou de sua função para influenciar nas provas e também pressionar testemunhas depois que ou a ser investigado pelo desvio de uma máquina jukebox durante uma ação policial. Segundo o MP, o delegado chegou a produzir provas para mudar o rumo das investigações.
Segundo a acusação, Ross e outros dois agentes penitenciários teriam desviado uma máquina jukebox, apreendida no sítio de um ex-prefeito da cidade. No entanto, ao invés de o equipamento permanecer na delegacia, foi parar no salão de festas de um dos agentes, onde ficou por aproximadamente dois anos.
Os três devem responder por enriquecimento ilícito. O delegado disse que ainda não foi notificado por essa decisão do Ministério Público e não vai comentar o caso.
A Delegacia Geral de Mafra também preferiu não se pronunciar. Já a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, que é responsável pela istração prisional, disse não sabia da participação desses dois agentes penitenciários e também preferiu não comentar o caso até que seja notificada.
*Com informações da RIC TV Record SC