A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal em mais uma alvo da Operação P2J (Ped to Jail) focada na erradicação de materiais relacionados aos crimes de abuso e exploração sexual infantil.
A ação foi realizada na manhã desta terça-feira (21) em Criciúma, no Sul catarinense.
Foram apreendidos equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento. Eles seriam utilizados pelo suspeito para armazenar e compartilhar imagens e vídeos com conteúdo de abuso sexual infanto-juvenil.
Os objetos irão ar por perícia. Após outras ações da operação, o suspeito foi identificado pela Delegacia da PF em Criciúma. O usuário teria compartilhado arquivos com cenas de pornografia infanto-juvenil com violência sexual contra crianças e adolescentes.

Arquivos eram compartilhados em rede P2P 376z5l
O compartilhamento ocorria através de uma rede P2P (peer-to-peer). A rede é formada por diversos computadores que através de um aplicativo compartilham documentos, vídeos, fotos, entre outros. Desta forma é formada uma rede entre os computadores através da internet.
O crime de compartilhamento de arquivos de pornografia infantil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, é punido com prisão de três a seis anos.
Já o crime de posse de arquivos de pornografia infantil é punido com pena de prisão de um a quatro anos.
Um suspeito foi preso durante outras fases da operação 34z4g
As investigações foram iniciadas a partir de relatório apresentado pelo NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children). O relatório apontava para o suspeito como responsável por armazenar e disseminar através de uma rede social pornografia com conteúdo alusivo a abuso.
Nas outras fases da Operação P2J um homem de 48 anos foi preso em Cocal do Sul, materiais eletrônicos foram apreendidos nas casas de suspeitos em Tubarão e Araranguá.