Pastor de Blumenau é preso pela Polícia Federal em operação sobre atos de 8 de janeiro 5k4v2c

Dirlei Paiz é um dos detidos na Operação Lesa Pátria, que cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão nesta quinta-feira (17) 594

O pastor Dirlei Paiz, morador de Blumenau, no Vale do Itajaí, é um dos presos pela Polícia Federal em Santa Catarina, na Operação Lesa Pátria, deflagrada na manhã desta quinta-feira (17). A operação acontece em vários Estados do Brasil e apura crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Dirlei Paiz é um dos detidos na Operação Lesa Pátria, que cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão nesta quinta-feira (17) - Foto: Redes Sociais/Divulgação/NDDirlei Paiz é um dos detidos na Operação Lesa Pátria, que cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão nesta quinta-feira (17) – Foto: Redes Sociais/Divulgação/ND

A informação da prisão do pastor foi confirmada pelo ND+ junto à Câmara de Vereadores de Blumenau e também com amigos de igreja do pastor. Dirlei Paiz era responsável pela Igreja Assembleia de Deus Missões, localizada na rua Pastor Oswaldo Hesse, no bairro Ribeirão Fresco.

“Confirmo a informação da prisão do pastor, mas não tenho mais informações sobre ele. Conversei somente com o filho dele, que me disse que a Polícia Federal chegou de manhã cedo, chamaram por ele em casa pelo nome e ele imediatamente atendeu. Em seguida, foi levado por uma viatura”, afirmou Danilo Machado, amigo pessoal do pastor e frequentador da igreja, em Blumenau.

O pastor preso nesta quinta-feira (17) ocupava o cargo comissionado de Coordenador Político na Câmara de Vereadores de Blumenau, no gabinete do vereador Almir Vieira (PP). Dirlei Paiz também já foi candidato a vereador, mas não foi eleito.

A diretoria de comunicação da Câmara de Blumenau informou ao ND+ que iria se manifestar sobre a prisão do servidor por meio de nota e confirmou que ele não compareceu ao seu local de trabalho nesta quinta-feira (17).

Leia a nota da Câmara Municipal, na íntegra:

“Nota oficial

Vereador Almir Vieira recebeu a notícia do cumprimento do mandado de prisão através da mídia e está em contato com as autoridades para apurar o ocorrido. Dirlei trabalha um pouco mais de 2 meses e foi contratado devido aos seus trabalhos como líder comunitário em Blumenau, sendo membro de associação de moradores e trabalhando diretamente no relacionamento com a comunidade. O Presidente Almir Vieira é contrário aos atos antidemocráticos ocorridos no dia 08 de janeiro.

Além disso, esclarece que Dirlei Paiz ocupa o cargo em comissão de Coordenador Político, lotado no gabinete desde o dia 22/05/2023. Dentre os documentos que a Câmara Municipal solicita para a contratação está o de antecedentes criminais, ressalta-se que Dirlei Paiz não possuía antecedentes.

Quanto a questão da exoneração todas as providências cabíveis serão tomadas e a situação será encaminhada para o setor jurídico da Câmara de Blumenau, para que tudo ocorra dentro da legalidade.

Vereador Almir Vieira

Presidente da Câmara de Vereadores”

Atuação de Dirlei nas redes sociais 591g46

Nas redes sociais, o pastor aparece em várias postagens nas concentrações realizadas após o resultado das eleições de 2022 em frente ao 23º BI (Batalhão de Infantaria) na rua Amazonas, no bairro Garcia em Blumenau.

O envolvimento dele com os atos de 8 de janeiro em Brasília, contudo, ainda não foi esclarecido. O ND+ realizou contato com o advogado de defesa do pastor preso. Contudo, até o momento, não houve retorno.

Operação mira série de crimes, segundo PF 5g2z2w

A Operação Lesa Pátria da Polícia Federal teve início nas primeiras horas desta quinta-feira (17). Em Santa Catarina, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão e outros três mandados de prisão preventiva.

Conforme a PF, a operação visa identificar pessoas que promoveram e participaram dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Na ocasião, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por manifestantes que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos destas instituições.

Até o momento, a polícia confirma que duas prisões já foram efetuadas em Santa Catarina, ambas cumpridas pela Polícia Federal de Itajaí, que atende também a região de Blumenau.

Os alvos desta fase da operação são suspeitos de terem promovido o movimento chamado de “Festa da Selma”, que na verdade era um codinome previamente utilizado para se referir às invasões, segundo a Polícia Federal. Além disso, a PF aponta que o termo reava detalhes sobre coordenadas e instruções para as invasões aos prédios públicos.

As investigações da PF estão voltadas, em tese, à apuração dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.

As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.

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