Operação da PF mira tráfico internacional de armas e drogas com mandados em SC 3kow

Em SC Operação Expresso 80 cumpriu mandados em Balneário Camboriú e Joaçaba, além de outros Estados do Brasil, desarticulando organização criminosa responsável por tráfico de armas e drogas 2t6n4v

Balneário Camboriú e Joaçaba são as cidades em Santa Catarina alvos da Operação Expresso 80 da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta quinta-feira (12), que busca desarticular uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de armas e drogas, com atuação em diversos Estados do Brasil.

Cerca de 175 policiais federais cumprem 92 ordens judiciais em cidades do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Foram expedidos 23 mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária, 32 mandados de busca e apreensão, 29 de sequestro de bens e bloqueio de valores, além de sete mandados de suspensão de atividade comercial e lacração de estabelecimento, todos expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal de Ponta Grossa (PR).

Operação da PF cumpriu mandados em Balneário Camboriú e Joaçaba – Foto: Jader Liberal/NDTVOperação da PF cumpriu mandados em Balneário Camboriú e Joaçaba – Foto: Jader Liberal/NDTV

As investigações começaram em 4 de maio de 2020, quando foi apreendido, na cidade de Ponta Grossa, um ônibus carregado com 1,7 tonelada de maconha e dois fuzis calibre .556. Após a apreensão, a Polícia Federal em Ponta Grossa procedeu com as investigações por mais de 15 meses, período em que foram apreendidas novas cargas de drogas, diversas armas de fogo vindas do Paraguai, além de veículos e outros bens.

De acordo com a apuração realizada pela PF, os investigados se utilizavam de empresas de locação de veículos e de transporte rodoviário de ageiros para a movimentação das drogas e armas para vários destinos no Brasil.

Mais de 90 ordens judiciais foram cumpridos em diversos estados do Brasil – Foto: PF/DivulgaçãoMais de 90 ordens judiciais foram cumpridos em diversos estados do Brasil – Foto: PF/Divulgação

Os materiais eram armazenados em fundos falsos de ônibus e vans de turismo das empresas que pertenciam ao líder da organização investigada.

O nome da operação remete aos fuzis apreendidos, que eram montados com 80% das peças compradas sem registro com o propósito de dificultar o seu rastreamento.

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