Juntamente com os meses de março e abril, outubro e novembro, no litoral de Santa Catarina, são os momentos mais celebrados pelos moradores que conseguem “aproveitar” as praias sem o inchaço proporcionado pela alta temporada. E é justamente aí que mora o perigo.
O detalhe é que, por não se tratar da alta temporada, o monitoramento das praias acaba sendo menor já que é entre dezembro e fevereiro que o Corpo de Bombeiros recebe incremento no efetivo e amplia seus braços guarda-vidas. Para se ter uma ideia, é na alta temporada que o número de habitantes chega a quintuplicar em algumas localidades do Estado.
“água no umbigo, sinal de perigo”
É aí que reside o perigo já que as pessoas, sem consciência e sem o devido recurso humano pelas praias do Estado, estão sujeitas aos afogamentos e as fatalidades.
Para o tenente-coronel Anderson Medeiros Sarte, comandante do 1º Batalhão de Bombeiros Militar de Florianópolis, a parte preventiva, mais do que nunca, é fundamental.
Atenção ao nível da água que já que “água no umbigo, sinal de perigo”.
É preciso evitar e não associar o banho de mar ao consumo de drogas, bem como priorizar os locais que tenham o serviço de busca e salvamento, de acordo com o comandante.
