Novo ‘Escritório do Crime’? Policiais militares são procurados por execuções à luz do dia no RJ 3g4o3t

Organização criminosa é investigada por dois assassinatos com armamento pesado 4s4w6q

Thiago Soares Andrade Silva, ex-policial militar, é apontado como chefe do novo "Escritório do Crime"Thiago Soares Andrade Silva, ex-policial militar, é apontado como chefe do novo “Escritório do Crime” – Foto: Divulgação/ND

O Ministério Público do Rio de Janeiro iniciou nesta quinta-feira (15) uma operação contra uma organização criminosa que atuaria nos moldes do antigo “Escritório do Crime”. Estão sendo cumpridos nove mandados de prisão, sendo que cinco dos suspeitos já foram detidos.

Entre os quatro integrantes do grupo que continuam sendo procurados, dois são policiais militares na ativa. A quadrilha, que seria liderada pelo ex-PM Thiago Soares Andrade Silva, é investigada por pelo menos duas execuções à luz do dia.

Os suspeitos foram denunciados à Justiça por organização criminosa armada, sequestro e comércio ilegal de armas de fogo e munição. A quadrilha, atuaria sob ordens de chefes da contravenção penal.

Os dois assassinatos ligados ao “Novo Escritório do Crime” ocorreram em 2021. Em um deles, Fábio Romualdo Mendes foi morto a tiros quando estava no carro. No outro caso, Neri Peres Júnior foi assassinado com tiros de fuzil após uma emboscada.

A reportagem do ND Mais entrou em contato com Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, devido ao envolvimento de agentes do órgão na quadrilha, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Fachada do Ministério Público do Rio de JaneiroMinistério Público do Rio de Janeiro iniciou a operação nesta quinta-feira (15) e ainda busca mais quatro suspeitos de participação no grupo criminoso – Foto: Divulgação/MPRJ

Como funcionava o antigo ‘Escritório do Crime’ no RJ 4n3r64

O “Escritório do Crime” era uma milícia formada por policiais militares e ex-agentes da corporação, especializada em assassinatos por encomenda. O foco de atuação era a zona oeste do Rio de Janeiro.

O grupo foi chefiado por Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), e pelo major da PM Ronald Paulo Alves Pereira.

Os assassinatos contavam com técnicas elaboradas de planejamento, aprendidas pelos matadores nas forças de segurança. As ações eram executadas de forma precisa, visando dificultar investigações.

"Escritório do Crime" original era liderado por Adriano da Nóbrega, ex-capitão do Bope “Escritório do Crime” original era liderado por Adriano da Nóbrega, ex-capitão do Bope – Foto: Divulgação/ND

O grupo estaria ligado a 13 mortes. A quadrilha se envolveu ainda em grilagem de terras, construções ilegais e exploração imobiliária clandestina. Adriano morreu em 2020 e o grupo ou por uma mudança de liderança.

Os novos líderes foram os irmãos Leonardo e Leandro Gouvêa da Silva. Ambos foram condenados a 26 anos e 8 meses de prisão em 2024.

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