
Foi na Ilha da Magia nos idos da década de 1950 que existiu um certo Coronel Trujillo Mello, que foi Chefe de Polícia, cabendo- lhe a expressão “La sécurité c’est moi “( A segurança sou eu) imitação guardadas as devidas proporções do rei francês Luís XVI, que proclamava L’État c’est moi ( O Estado sou eu). Trujillo não era autoridade de gabinete. Preferia ser visto na Praça XV de Novembro, no centro de Floripa, acompanhado por dois policiais. Outros dois espertos soldados permaneciam na rodoviária, a observar as pessoas que chegavam. Tipos estranhos eram levados à presença do Coronel, que perguntava ao “cajo” de onde procedia, se tinha dinheiro para estada na Ilha, onde iria alojar-se, etc. Se concluía ser um desses que, hoje são nominados de “situação de rua , no ato determinava que o “cajo” dormiria no abrigo público e, no dia seguinte , seria devolvido para onde veio. Naqueles tempos, guardas noturnos corriam com os assaltantes e ladrões de galinhas.