Um italiano, membro de uma organização mafiosa da Itália, foi preso nesta manhã de quarta-feira (24), no Brasil. Segundo a PF (Polícia Federal), ele é investigado por tráfico internacional de drogas e foi preso durante cumprimento de mandado em Goiás. A PF também cumpre dois mandados em Santa Catarina – um de prisão e outro de busca e apreensão.

A PF informou que a ação realizada nesta quarta-feira, visa obter novas provas para desarticular um grupo criminoso que usava os portos do Espirito Santo para enviar grandes quantidades de cocaína para a Itália, escondidas em pisos de mármore e granito.
A PF não informou em qual município de Santa Catarina são cumpridos os mandados. Além de Goiás e Santa Catarina, ainda são cumpridos outros três mandados de busca e apreensão no Espírito Santo.
Início das investigações 6n3sp
A investigação, que resultou na prisão do italiano, iniciou após a PF receber informações da Itália, sobre a apreensão de 338 quilos de cocaína, no porto italiano de La Spezia, ocorrida em dezembro de 2020. Na ocasião, quatro pessoas foram presas -um brasileira, um italiano e dois albaneses.

A droga estava escondida entre pisos de granito, produzidos e embarcados no Espírito Santo.
Um trabalho em conjunto entre a polícia brasileira e italiana ajudou a identificar os envolvidos na exportação da droga, que acontecia no Espírito Santo e outros locais do país.
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A PF informou que o alvo, preso em Goiânia nesta quarta-feira, é um criminoso conhecido das autoridades da Europa. “Ele é italiano e membro da temida ‘Ndrangueta, organização mafiosa que controla parte significante do tráfico de cocaína com destino à Europa”, informou a PF.
Na casa em que ele foi encontrado, os policiais apreenderam drogas.
Casa onde o italiano foi preso em Goiânia – Vídeo: PF/Divulgação
A polícia que todos os envolvidos no envio da carga apreendida na Itália foram identificados e seguirão à disposição da Justiça Federal. Eles poderão responder por organização criminosa, tráfico internacional de drogas e, eventualmente, pela lavagem de capitais.
“Se condenados, as penas aplicadas podem ar de 30 anos”, destaca a PF.