Segundo a Defesa Civil de Florianópolis, ainda há pequenos focos de incêndio nos destroços do prédio do Fort Atacadista, no bairro Campeche, em Florianópolis. No entanto, é baixo o risco de propagação das chamas, pois geralmente ficam isolados e em meio a partes a já carbonizadas.
Nesta segunda-feira (27), a Defesa Civil vistoriou a estrutura do local que pegou fogo há quatro dias. A estrutura está totalmente comprometida e deve ser demolida. O local permanece interditado de forma permanente e já foi autorizado o desmonte total da estrutura para a reconstrução.

“A Defesa Civil efetuou um pente fino na estrutura, identificando todos os pontos precários que levaram à conclusão de demolição total da estrutura. Nas próximas semanas será emitido o laudo de vistoria, que posterior a demolição e limpeza do local, será autorizado a reconstrução”, segundo o secretário de segurança pública, órgão responsável pela Defesa Civil da Capital, Coronel Araújo Gomes.
Paralelo às investigações, a empresa está fazendo a limpeza ao redor da estrutura atingida. Os 261 funcionários que trabalhavam na unidade foram realocados até que uma nova instalação seja construída.
Relembre o incêndio 513q5j
O incêndio começou por volta das 10h40 da manhã e só foi controlado dois dias depois, no sábado (25). As causas que iniciaram os fogos ainda são investigadas pelo IGP (Instituto Geral de Perícias).
Ao ver as chamas tomando espaço do prédio do Fort Atacadista na última quinta-feira (23), uma funcionária precisou ser levada ao hospital com crise de pânico. Segundo o Corpo de Bombeiros, ela inalou um pouco de fumaça, mas nada grave. Não houve feridos.
“Não se sabe que material estava lá e o que ocasionou, mas o início foi na região das docas, na armazenagem”, disse o tenente João Eduardo Cardozo. Outro alerta é para vídeos divulgados na internet suposições extra- oficiais do que levou ao incêndio.
“Alguns vídeos mostram pallets iniciando fogo. Alguns dizem que pode ter sido um pallet de álcool, mas quando começamos a trabalhar em perícia, começamos do zero, como se não tivesse nada de informação, para não viciar o trabalho. Não temos hipótese nenhuma da causa”, frisou.