“Ele chegou perto de mim e, na frente de uma pessoa da igreja e de uma amiga, disse para virar a página, vida que segue, faz outro filho”. As palavras são de Leniel Borel, pai o menino Henry Borel, morto misteriosamente no dia 8 de março último. O vereador Dr. Jairinho era padrasto do garoto.

“Ele é muito frio. Assim que foi decretado o óbito do meu filho, Dr. Jairinho chegou perto de mim e disse isso”, afirmou o pai em entrevista à revista Veja.

As circunstâncias da morte ainda não estão esclarecidas. De acordo com Dr. Jairinho e sua mulher, Monique Medeiros, que é mãe do garoto, o menino teria se machucado sozinho. No entanto, a perícia indicou lesões agudas, fraturas e dilacerações, algo muito profundo para uma simples queda de uma cama.
“Tenho certeza de que não é o que estão dizendo. Como uma criança saudável teria tantas lesões graves só de cair da cama? Deixei o meu filho perfeito naquela noite e horas. Depois ele estava morto, inchado, num hospital. E ainda queriam que eu achasse isso completamente normal”, argumentou Leniel.
O caso 2y5728
Henry Borel, de quatro anos, morreu ao dar entrada em um hospital na Bara da Tijuca, Zona Oeste do Rio. De acordo com Leniel, ele e o filho aram juntos o fim de semana e o menino foi entregue saudável na casa da mãe, sua ex-mulher. Na madrugada seguinte ele foi acordado por um telefonema, alertando que o menino estava mal e havia sido internado.
Henry teria chegado morto ao hospital, conforme depoimento do corpo médico.