O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) Fabrício Queiroz foi preso nesta quinta-feira (18) em Atibaia, no interior de São Paulo. Ele não resistiu à prisão e estava dormindo no momento da chegada da polícia. Fabricio foi encaminhado, em comboio, para o IML, conforme praxe, para exame de corpo de delito.
Em seguida, ele foi encaminhado ao Palácio da Polícia, no Centro de São Paulo, sede da instituição. A casa em que Fabricio Queiroz foi preso seria de Frederick Wassef, de acordo com informações da CNN.

De acordo com o delegado Nico Gonçalves, da Polícia Civil de São Paulo, que coordenou a Operação Anjo na manhã desta quinta-feira (18), em São Paulo, Fabricio Queiroz não resistiu à prisão. Ao contrário, segundo o policial, o ex-assessor do senador Flavio Bolsonaro disse estar fragilizado, com problemas de saúde.
Investigação vah
Flávio e Queiroz são investigados por suposta organização de um esquema de “rachadinha” no gabinete do parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, ou seja, desvio de salários de com base em acordo pré-estabelecido pelos envolvidos.
A Promotoria identificou que Queiroz recebeu R$ 2 milhões por meio de 483 depósitos de dinheiro em espécie feitos por 13 assessores ligados ao gabinete do filho do presidente da República.
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A investigação começou depois de o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificar movimentações bancárias atípicas no nome de Queiroz.
O Conselho identificou movimentação de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome de Queiroz, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. O documento também cita um ree de R$ 24 mil para a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro — o presidente Jair Bolsonaro disse, na época, que se tratava do pagamento de uma dívida antiga do policial militar com ele.
O R7 tentou contato com a defesa de Flávio Bolsonaro, mas não obteve resposta.