Esposa de chefe do tráfico é recebida no Ministério da Justiça 376tk

Luciane Farias é casada com o criminoso conhecido como "Tio Patinhas"; pasta diz que mulher era convidada de outra visita e que por isso não teve controle l261l

Esposa de Clemilson dos Santos Farias, criminoso conhecido como “Tio Patinhas”, preso em dezembro de 2022 e membro de uma das maiores facções criminosas do Brasil, Luciane Barbosa Farias esteve em audiências no prédio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em Brasília. A informação foi confirmada ao portal ND+ nesta segunda-feira (13).

Esposa de chefe do tráfico em gabinete no Ministério da JustiçaEsposa de chefe do tráfico foi recebida em gabinete no Ministério da Justiça – Foto: Reprodução/luhfariasoficial/ND

O portal buscou o gabinete do Ministério da Justiça, o qual respondeu que, na verdade, Farias foi como acompanhante em audiências. Por esse motivo, o Ministério alega que não tinha controle de quem compareceria ao encontro.

Nas plataformas de mídia social, Luciane divulgou uma série de fotos e vídeos registrados em Brasília. Sua visita incluiu agens pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), pela Câmara dos Deputados e participação em reuniões com políticos.

Luciane percorre os corredores de Brasília na companhia da advogada Camila Guimarães de Lima e de sua amiga Janira Rocha, ex-deputada estadual pelo PSOL.

Janira, condenada em 2021 por suspeitas de rachadinha envolvendo os salários de assessores na Alerj, atualmente se dedica à defesa da ex-deputada federal Flordelis.

Dino reage: ‘absurdo’ 2z6y68

Por sua conta no Twitter, o ministro da Justiça, Flávio Dino negou ter recebido Luciane em audiência e considerou que as alegações são fruto de “vil politicagem”.

O que diz o Ministério da Justiça 3k183i

Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública explicou que não tem como prever quem acompanha audiências. Confira:

No dia 16 de março, a Secretaria de Assuntos Legislativos (SAL) atendeu solicitação de agenda da ANACRIM (Associação Nacional da Advocacia Criminal), com a presença de várias advogadas.

A cidadã mencionada no pedido de nota não foi a requerente da audiência, e sim uma entidade de advogados.

A presença de acompanhantes é de responsabilidade exclusiva da entidade requerente e das advogadas que se apresentaram como suas dirigentes.

Por não se tratar de assunto da pasta, a ANACRIM, que solicitou a agenda, foi orientada a pedir reunião na Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). A agenda na Senappen e da ANACRIM aconteceu no dia 2 de maio, quando foram apresentadas reivindicações da ANACRIM.

Não houve qualquer outro andamento do tema.

Sobre atuação do Setor de Inteligência, era impossível a detecção prévia da situação de uma acompanhante, uma vez que a solicitante da audiência era uma entidade de advogados, e não a cidadã mencionada no pedido de nota.

Todas as pessoas que entram no MJSP am por cadastro na recepção e detector de metais.

Secretário se manifesta 46ow

Elias Vaz, secretário do Ministério da Justiça, também se declarou sobre o tema à pedido do portal ND+. Confira:

Secretário do Ministério da Justiça Secretário do Ministério da Justiça também foi questionado sobre a visita – Foto: Reprodução/PSB/ND

Informo que, no dia 14 de março, recebi solicitação de audiência por parte da Sra. Janira Rocha, ex-deputada estadual no Rio de Janeiro e vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da ANACRIM-RJ. Na reunião, que foi realizada no dia 16 de março, a Sra. Janira Rocha veio acompanhada das senhoras Ana Lúcia, mãe do jovem Lucas Vinícius, morto em 2022; Luana Lima, mãe de Lara Maria Nascimento, morta em 2022; e de Luciane Farias, do estado do Amazonas.

Durante a audiência, das mães Ana Lúcia e Luana Lima, escutei reinvindicações pedindo celeridade nas investigações sobre a morte dos filhos.

Na ocasião, recebi os documentos que seguem em anexo, nenhum tratando sobre casos ocorridos no estado do Amazonas. Quanto à Sra. Luciane, ela estava como acompanhante da advogada Janira Rocha, e se limitou a falar sobre supostas irregularidades no sistema penitenciário.

Por esta razão, foi sugerido à advogada Janira Rocha que elas procurassem a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN).Tenho uma longa trajetória parlamentar e política, sempre com a marca da seriedade, e atendi a advogada Janira Rocha e acompanhantes por conhecer a citada profissional e ela desejar falar sobre vítimas de homicídios.

Repudio qualquer envolvimento abjeto e politiqueiro do meu nome com atividades criminosas.

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