
Após a carcereira brasileira Linda de Sousa Abreu ser condenada por fazer sexo com detento dentro da prisão, mais um caso de agente penitenciária envolvida com preso veio à tona no Reino Unido.
Megann Gibson, 26 anos, pode ser condenada à prisão após itir ter se envolvido emocional e sexualmente com um detento da HM Prison Wealstun, em West Yorkshire, no Reino Unido, gerando um ‘efeito Linda La Madre’ nos presídios ingleses.
Durante audiência no tribunal de Leeds, foi revelado que Gibson, além de manter comunicações íntimas por telefone com o recluso, o autorizou a ar áreas restritas da prisão e chegou a visitar a residência dele.
Os promotores destacaram que a agente penitenciária enviou aproximadamente 900 mensagens à mãe do preso. O objetivo era manter contato com o detento, comportamento considerado assédio e que agravou sua situação judicial.

‘Efeito Linda La Madre’: outra agente penitenciária assumiu culpa e aguarda sentença com risco de prisão c6c1h
Megann Gibson declarou-se culpada por má conduta em cargo público e por posse de maconha. A defesa mencionou que ela sofre de transtorno de estresse pós-traumático (PTSD), decorrente de um relacionamento anterior.
Apesar disso, o juiz deixou claro que há uma possibilidade concreta de pena de reclusão. A sentença está prevista para agosto. Após o escândalo, Gibson foi suspensa de suas funções como agente penitenciária.
A prisão onde trabalhava abriga detentos de menor periculosidade, mas o impacto da conduta extrapolou os limites da unidade. O tribunal de Leeds considerou a conduta de Megann Gibson um “caso sério”, destacando que falhas desse tipo representam uma ameaça à integridade do sistema prisional e à segurança pública.
O caso reforçou a crescente preocupação com o aumento de envolvimentos inadequados entre agentes e presos no sistema penal britânico.

Crescem casos de conduta imprópria entre agentes e detentos no Reino Unido após ‘efeito Linda La Madre’ 3n956
Nos últimos três anos, ao menos 29 agentes penitenciárias perderam seus cargos no Reino Unido por envolvimentos impróprios com presidiários. Os mais recentes deixaram em evidência o ‘efeito Linda La Madre’, após o caso da carcereira brasileira repercutir na internet.
Esse número contrasta com os nove casos registrados entre 2017 e 2019, revelando uma tendência preocupante para as autoridades, segundo o Tribunal de Leeds.
Casos como o de Isabelle Dale — outra agente penitenciária acusada de manter relações sexuais simultâneas com dois presos e de atuar no tráfico de drogas em uma prisão de segurança máxima — reforçam a necessidade de controle mais rígido sobre a atuação do corpo funcional das penitenciárias.

Toni Cole, uma carcereira inglesa de 29 anos, que trabalhava na prisão de HMP Five Wells, em Northamptonshire, foi presa após enviar mais de 4 mil mensagens com conteúdos sexuais a um detento.
Mas o caso que ganhou notoriedade foi o da carcereira brasileira Linda de Sousa Abreu, conhecida como Linda La Madre. Ela foi condenada a 15 meses de prisão após o vazamento de um vídeo onde fazia sexo com um detendo dentro de uma das celas da prisão na Inglaterra.
O ‘efeito Linda La Madre’ deixa o sistema prisional inglês em alerta, sendo essencial o exemplo de punição rigorosa para evitar novos episódios.