O desaparecimento de Ivonete Alves, de 56 anos, há cerca de dois meses, teve um desfecho trágico. A Polícia Civil concluiu que a mulher foi assinada. Ivonete era natural de Içara, no Sul de Santa Catarina.

“Inicialmente, o caso foi tratado como desaparecimento de pessoa, contudo, através do trabalho investigativo, reunimos elementos probatórios que apontavam que a desaparecida havia sido vítima do crime de homicídio doloso”, revelou o delegado Marcelo Vianna.
Segundo a investigação, o suspeito pelo crime é um homem de 42 anos. Ele foi preso temporariamente no dia 23 de janeiro. Ao ser interrogado, na época, de acordo com o delegado, o investigado disse apenas que saiu com a vítima e negou ter feito qualquer mal a ela.
Contudo, com a conclusão do inquérito nesta segunda-feira (13), ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, em razão de motivo fútil e por ter sido realizado de tal maneira que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima, e ocultação de cadáver.
A prisão do suspeito também foi convertida em preventiva nesta segunda-feira (13), com representação favorável do Ministério Público de Santa Catarina e do Poder Judiciário. O corpo de Ivonete não foi encontrado pela polícia.
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Segundo familiares, ela foi vista pela última vez no dia 15 de dezembro, enquanto esperava uma das filhas em frente a uma loja, às margens da SC-445, em Içara. Ivonete morava no bairro Tereza Cristina.
“Não temos nenhuma suspeita, pois ela não tinha inimizades com ninguém. Registramos um boletim em menos de 24 horas do desaparecimento, e a polícia no mesmo dia ou a investigar, mas até o momento não tivemos noticia dela”, contou a filha Tamires Alves Silvério, na época.
Conforme a filha, quando Ivonete despareceu, vestia uma calça legging preta, uma blusa rosa com preto e detalhes florido e um tênis preto com detalhes rosa.