Uma quadrilha em Balneário Camboriú, Litoral Norte de Santa Catarina, começou esta terça-feira (27), na mira da Polícia Federal. A operação Fast foi deflagrada com o objetivo de combater a organização criminosa focada em projetos fraudulentos relacionados à criação de criptomoedas e NFTs (Non Fungible Tokens).

Policiais federais cumprem dois mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Itajaí e Balneário Camboriú, além de Curitiba e Londrina.
Foram identificadas aproximadamente 22 mil vítimas no Brasil e no exterior e perdas no valor aproximado de R$ 100 milhões. Também estão sendo executadas medidas de sequestros e bloqueios de bens de cinco pessoas e três empresas.
Maurício de Brito Todeschini, delegado responsável pela operação – Vídeo: Reprodução/PF
Organização criminosa é sediada em Balneário Camboriú 2i1b2f
A organização criminosa, baseada em Balneário Camboriú, desenvolveu diversos projetos interligados, pelos quais os investidores adquiriam uma criptomoeda criada pelo grupo com suposto valor vinculado a supostas parcerias com empresas, prometendo altos lucros por meio de corretoras de criptomoedas.
O lançamento desta criptomoeda foi promovido em uma feira de criptoativos em Dubai. Posteriormente, a organização também ou a atuar na comercialização de franquias de mobilidade urbana, o que continua sendo divulgado pelos integrantes.
Os integrantes do grupo responderão pela prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas totais previstas podem chegar a 28 anos de reclusão.
Policiais federais estão nas ruas de Itajaí e Balneário Camboriú – Vídeo: Reprodução/PF
A investigação começou após análise de denúncias recebidas pelo canal oficial da Polícia Federal em Itajaí para tratamento de informações sobre pirâmides financeiras ([email protected]). A PF reforça que as denúncias encaminhadas por esse canal são tratadas com total sigilo.