O caso Vitória teve uma nova reviravolta. Após a confissão na madrugada de terça-feira (18), Maicol Sales dos Santos voltou atrás e negou a autoria do crime. A defesa alega que ele foi coagido no depoimento à Polícia Civil.

Ao ser transferido para o Centro de Detenção Provisória II de Guarulhos, em São Paulo, na quarta-feira (19), o principal suspeito do caso Vitória afirmou que não confessou o crime. Ele se encontra em triagem e isolado dos demais presos.
Os advogados de Maicol entraram com pedido de habeas corpus e de anulação da confissão obtida na delegacia de Cajamar, São Paulo. A defesa argumenta que o depoimento foi assinado sem a presença dos advogados constituídos e sem o consentimento do cliente.
“Ele está sofrendo pressão psicológica aqui e agora, com a transferência dele, a gente vai amenizar isso”, disse o advogado Flávio Ubirajara.

O Ministério Público, no entanto, não encontrou evidências agressão ou tortura contra o suspeito. Um promotor de Justiça visitou Maicol e outros detentos em Cajamar, que não relataram maus-tratos.
Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada morta em uma área de mata em Cajamar no dia 5 de março, após desaparecer na noite de 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho.
O carro de Maicol foi visto rondando a região e a perícia encontrou vestígios de sangue no veículo e na casa do suspeito. Além disso, o celular do homem de 26 anos continha diversas fotos de Vitória, o que indica uma obsessão pela vítima.
Caminhão avistado na cena do crime levanta novas suspeitas no caso Vitória 47354p

Segundo o Balanço Geral, a Polícia Civil considera a participação de um coautor do crime. Apesar de Maicol ter confessado que agiu sozinho, um caminhão posicionado próximo à área de mata levantou uma nova suspeita no caso Vitória.
Em imagens de câmeras de segurança, o caminhão aparece em frente a um campo de futebol, próximo à casa de Maicol, com faróis ligados iluminando a área de mata na hora do crime. A polícia considera que o caminhão pode ter facilitado a trilha até o local onde o corpo foi deixado.

O pai da vítima, Carlos Alberto Sousa, acredita que o suspeito teve ajuda no crime. “Não tem condições de uma pessoa sozinha fazer tudo isso. Colocar o corpo lá, do jeito que é, tem cerca, tem tudo. Como ele ia fazer sozinho"});// Remover os listeners após a execução document.removeEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);}document.addEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);});