‘País muito seguro’? O que se sabe sobre o caso da brasileira morta no Japão

Amanda Borges, de 30 anos, foi encontrada morte com marcas de queimaduras em um apartamento; brasileira chegou a elogiar a segurança do Japão nas redes sociais

Brasileira morta no Japão iria visitar a família no dia 20 de maioA brasileira morta no Japão, Amanda Borges da Silva, 30 anos, era natural de Cadalzinho (GO) – Foto: Reprodução/ND

A brasileira morta no Japão, Amanda Borges Silva, 30 anos, teve seu corpo encontrado queimado após um incêndio em um apartamento de Narita na quinta-feira (1).

O principal suspeito, Abailiya Udayanga, 31 anos, natural do Sri Lanka, foi preso por incêndio criminoso após itir que deixou o fogo se alastrar: “Fiquei em choque e não apaguei”, declarou à polícia.

Investigadores trabalham com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), já que pertences de Amanda — incluindo celular e bolsas — foram levados. A família foi informada de que Amanda pode ter morrido por asfixia antes do incêndio.

O caso ganhou contornos mais dramáticos após a mãe revelar que a filha, que planejava visitar Goiás no dia 20, havia comentado sobre se sentir segura no país um dia antes do crime.

Amanda Borges da Silva era apaixonada por Fórmula 1Amanda viajou para acompanhar GP de Fórmula 1; seu corpo foi encontrado com sinais de queimaduras em um apartamento – Foto: Reprodução/ND

Brasileira morta no Japão havia elogiado segurança do país

Em publicações nas redes sociais, Amanda contou que havia recuperado dias antes uma mochila com dinheiro e aporte no metrô — episódio que a fez elogiar a segurança do país. “Gente, o Japão é muito seguro. Fiquei impressionada. Que país você vai perder sua mochila com dinheiro e ela vai ser devolvida intacta?”, disse em um vídeo.

O corpo da brasileira morta no Japão deve ser cremado localmente, com as cinzas repatriadas posteriormente. O Itamaraty confirmou o acompanhamento do caso, mas destacou que os custos de traslado são responsabilidade da família.

Em depoimento à Record TV, o primo Thiago Borges afirmou que houve tentativa de ocultação do cadáver. Enquanto isso, a polícia japonesa investiga se Amanda foi dopada ou sofreu abuso sexual antes da morte.

Amanda costumava viajar sozinhaAmanda era formada em Letras e havia concluído mestrado em Linguística – Foto: Reprodução/ND

Brasileira morta no Japão ia visitar família ao retornar de viagem

A jovem era apaixonada por Fórmula 1 e costumava sempre viajar sozinha. Sua tia Eunice revelou que Amanda planejava reunir a família em Goiás para um churrasco no final de maio, projeto interrompido pela tragédia.

“Ia reunir a família toda, sabe? Fazer churrasco. Ela falou que no Dia das Mães não dava para vir, mas dia 20 ela viria. Mas não deu certo, né?”, lamentou.

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