As execuções brutais, muitas vezes envolvendo mutilações, têm se tornado uma característica marcante dos conflitos entre organizações criminosas – Foto: The Sun/NDOs corpos decepados de nove estudantes foram encontrados em uma estrada entre os estados de Puebla e Oaxaca neste domingo (2), em uma cena descrita pelas autoridades como um “banho de sangue”. No local, foi encontrado um saco com mãos decepadas, o que pode indicar a autoria de um cartel.
Corpos decepados e com sinais de tortura 5i6q23
Segundo o The Sun, os jovens eram estudantes de Tlaxcala e teriam viajado para as praias de Oaxaca. Eles foram vistos pela última vez em 27 de fevereiro e seus corpos foram encontrados três dias depois. Ainda não há informações detalhadas sobre o motivo específico da viagem ou o que aconteceu entre o momento do desaparecimento e a descoberta dos corpos.
Os corpos decepados foram encontrados em San Jose Miahuatlán, na fronteira dos estados de Puebla e Oaxaca, México, dentro do porta-malas de um carro abandonado e sob uma lona ensanguentada. Autoridades acreditam que tenha sido uma execução de cartel.
Os nove jovens, originários de Tlaxcala, desapareceram enquanto viajavam para Oaxaca – Foto: The Sun/NDEntre os mortos, acredita-se que estejam Angie Lizeth Garcia (29), Brenda Mariel (19), Jacqueline Ailet (23), Noemi Yamileth (28), Lesly Noya Trejo (21), Raul Emmanuel (28), Ruben Antonio e Rolando Armando. Uma das vítimas ainda não foi identificada.
Cinco dos corpos decepados e em decomposição estavam espalhados sob a lona, enquanto os outros quatro foram encontrados retorcidos dentro do porta-malas do veículo.
O veículo foi abandonado em uma rodovia em San Jose Miahuatlan – Foto: The Sun/NDQuem são os responsáveis pelo massacre? 4uy21
Até o momento, nenhum suspeito foi identificado. A Procuradoria Geral de Puebla trabalha com autoridades de Tlaxcala e Oaxaca na investigação. A investigação segue em sigilo.
O México vem enfrentando uma crescente violência ligada aos cartéis, com 2023 sendo um dos anos mais violentos, com mais de 30 mil assassinatos. As execuções são frequentemente brutais, envolvendo decapitações, mutilações e valas comuns; até mesmo o canibalismo pode ser praticado.
