O ambientalista e apresentador da TV Meio Norte Alcides Filho foi preso nesta quarta-feira (8) em Teresina, no Piauí, após denúncia de estupro de vulnerável. Alcides ainda é investigado por manter a vítima de 14 anos morando com ele desde 2020, trabalhando sem receber salário.
Alcides Filho abusava sexualmente de garoto de 14 anos – Foto: Polícia Civil/Divulgação/NDA ação policial foi desenvolvida pela DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) do Piauí, com apoio da Gerência de Polícia Especializada. Segundo a delegada Lucivânia Vidal, da DPCA, o menino teria sido chamado para trabalhar com ele em uma produtora de vídeo montada em sua casa.
Os crimes teriam acontecido até o final de 2021, quando o adolescente conseguiu sair da casa. Neste período a vítima teria sido abusada sexualmente diversas vezes.
A denúncia partiu da mãe da vítima, após o menino relatar os acontecimentos. A informação causou “revolta e espanto” por parte da família, que confiava no apresentador, conforme a delegada. O apresentador ainda havia demonstrado interesse em adotar a vítima, na intenção de cuidar do jovem.
Denuncia foi feita pela mãe da vítima – Foto: Alcidefilho/Instagram/Reprodução/NDA delegada destacou que uma das formas de manter “controle” sob o adolescente era garantindo o aos cartões de crédito do suspeito, que eram usados apenas para compras relacionadas à casa onde moravam.
Em abril, o caso foi denunciado ao Conselho Tutelar e iniciaram as investigações. Ele foi preso após a Justiça expedir um mandado de busca e apreensão.
“Foi aberto o inquérito policial, colhidos elementos de informação que subsidiaram o pedido de prisão, existindo fortes indícios que demonstram a veracidade dos fatos, inclusive com depoimento de familiares do acusado”, disse o gerente de Delegacias Especializadas, Mateus Zanatta.
A TV Meio Norte destacou que o programa “EKOA” será retirado da grade por tempo indeterminado até que as denúncias sejam esclarecidas. “A emissora reitera seu repúdio a toda e qualquer forma de assédio, desrespeito, violência ou preconceito”, disse em nota.
