Vacina contra HPV: meninas de 9 anos são as que menos se imunizaram em SC desde 2016 451c1o

Em 2014 esse público também foi o que menos tomou a vacina contra HPV em SC, mas apresentou alta na taxa de vacinados no ano seguinte, segundo dados do Ministério da Saúde 752

Em Santa Catarina, as meninas na faixa etária dos 9 anos foram as que menos se imunizaram com a vacina contra HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) de 2016 a 2023. No público masculino, a faixa de 11 anos foi a menos vacinada no Estado.

Mão de mulher com esmalte vermelho segurando a dose de uma vacina contra HPVMeninas de 9 anos foram as que menos tomaram a vacina contra HPV em Santa Catarina – Foto: José Cruz/Agência Brasil/Reprodução/ND

Os números foram levantados pela Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no o a informações públicas, com base nos dados do Ministério da Saúde no período de 2014 a 2023 – com o público de crianças e adolescentes de ambos os sexos, entre 9 e 15 anos.

Número de meninas vacinadas contra HPV em Santa Catarina, em 2023 k3a35

No período de 2014 a 2023, o público de meninas na faixa etária dos 9 anos representou o menor quantitativo de pessoas vacinadas em 9 dos 10 anos da série histórica coletada. Apenas 2015 teve outra faixa etária como líder no número de menos vacinadas: meninas de 11 anos (1ª Dose | 58,03%) e 15 anos (2ª Dose | 25,37%).

  • Ainda em 2015, o número de vacinadas na faixa etária dos 9 anos conseguiu ficar acima da taxa populacional estimada para a idade, registrando 108,05% na cobertura vacinal com a primeira dose.

Taxa de meninas de 9 anos vacinadas contra HPV ficou abaixo de 80% em 2014 e no período de 2016 a 2023, veja números: 5w6r2g

Meninos de 11, 14 e 15 anos foram os que menos tomaram a vacina contra HPV 4m5r2

Já no público masculino, as crianças e adolescentes com 11, 14 e 15 anos foram as que menos tomaram vacina contra HPV em Santa Catarina. O número mais expressivo foi com crianças de 11 anos – durante 6 anos a faixa etária foi a que menos vacinou com a primeira e segunda dose do imunizante.

Em 2014, os menos vacinados com a primeira dose foram os adolescentes de 14 anos (0,04%), já com a segunda dose, os adolescentes de 14 e 15 anos foram os menos imunizados, com 0,01% e 0,00%, respectivamente.

  • Em 2017, os meninos na faixa etária dos 14 anos foram os que menos tomaram a primeira dose da vacina contra HPV, alcançando apenas 21,31% do público de adolescentes em SC. Já os que menos tomaram a segunda dose foram os adolescentes de 15 anos (0,76%).
  • 2022: os meninos de 10 anos foram os menos imunizados com a primeira dose (26,98%). No ano seguinte, em 2023, a primeira dose foi menos aplicada em meninos de 10 anos (64,11%) e a segunda em meninos de 9 anos (13,57%).

Mudanças na vacinação 6313y

Desde abril deste ano, a aplicação da vacina contra o HPV pelo SUS (Sistema Único de Saúde) ou a ser feita em dose única em todo o Brasil, com o imunizante que protege contra quatro subtipos do vírus que causa o câncer de colo de útero.

O objetivo da mudança na estratégia é aumentar a cobertura vacinal e reduzir a circulação do vírus.

Pessoa fazendo teste laboratorial para ilustrar matéria sobre vacina contra HPV no BrasilDados mostram que pelo menos uma mulher morre a cada 90 minutos por câncer de colo de útero – Foto: Renato Araújo/Agência Brasília/Reprodução/ND

Ao ND Mais, a SES (Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina) informou que não há campanhas de vacinação contra o HPV no Estado, mas que orienta aos municípios as “ações descentralizadas de vacinação”.

Ainda segundo a SES, até a última sexta-feira (3), a cobertura vacinal contra o HPV em Santa Catarina estava em 65,2% (meninos) e 81,24% (meninas). Leia a nota:

“Não há Campanhas Estadual/Nacional de Vacinação previstas para o HPV, mas os municípios tem autonomia para realizar ações para o aumento da cobertura vacinal de acordo com a realidade de cada local.

No segundo semestre de 2023, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), através da Gerência de Doenças Agudas e Imunização, realizou a capacitação de 25 facilitadores e 256 técnicos municipais em Microplanejamento e ações de vacinação de alta qualidade. A estratégia proposta pelo Ministério da Saúde (MS) que tem como objetivo elevar as coberturas vacinais propõe um planejamento diferenciado das ações de vacinação para cada cidade, de acordo com a realidade local.

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) também orienta que os municípios realizem ações descentralizadas de vacinação como a aplicação de doses em escolas, praças, shoppings, vans itinerantes etc, o que é bem aceito pelas cidades e colocado em prática.

Outra ação orientada pelo estado é a de aproveitar todas as oportunidades para aplicação de vacinas, como a ida ao posto de saúde para consulta médica ou para a vacinação com outras doses de rotina.

Sendo assim, a SES acredita que a vacinação depende da participação de todos para alcançar bons resultados: do estado, dos municípios e, principalmente, da população que precisa se comprometer a procurar um posto de vacinação para a aplicação das doses, afirma a pasta em nota.

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