Cidades litorâneas são mais propensas a surtos de diarreia, alerta governo de SC 1m2k3c

Surtos de diarreia marcaram a última temporada no litoral catarinense e governo do Estado explica como se prevenir contra as doenças c5q5r

De acordo com a DIVE/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina), cidades litorâneas são mais suscetíveis a surtos de diarreia, como evidenciado pelos registros significativos da última temporada no estado, notadamente em locais como Florianópolis.

Cidades litorâneas são mais propensas a surtos de diarreia, alerta governo de SCAsian boy sitting on toilet bowl holding tissue paper – health problem concept – Foto: Freepik/Divulgação/ND

Em comunicado emitido nesta sexta-feira (12), a entidade explica que a apreensão quanto ao aumento expressivo de casos de doenças diarreicas agudas, similar ao ocorrido na temporada anterior, motivou a emissão de um alerta pela Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde.

A nota ressalta a importância de conscientizar a população sobre práticas preventivas, destacando a necessidade de cuidados específicos durante a temporada de verão.

Como pegar doenças diarreicas? 2z1e6d

Segundo a Dive as principais ações para pegar este tipo de doença são mais comuns em cidades litorâneas. Saiba quais:

  • Ausência de cuidados com a higiene pessoal, principalmente a lavagem das mãos antes de consumir alimentos e bebidas;
  • Ingestão de alimentos preparados sem cuidados com a higiene durante a manipulação, e/ou mantidos sem refrigeração adequada e comercializados, na maioria das vezes, sem licença da Vigilância Sanitária;
  • Consumo de ostras e outros frutos do mar crus, de procedência desconhecida;
  • Consumo de gelo, “raspadinhas”, “sacolés”, água de procedência desconhecida e clandestina, sucos e outras bebidas preparados com água contaminada, de bica ou de poço sem tratamento e sem a observação das regras de higiene necessárias;
  • Hábito de levar alimentos prontos para praia ou acampamentos sem conservação térmica adequada (resfriamento e/ou reaquecimento adequados), deixando esses alimentos em temperatura ambiente, o que favorece a multiplicação de microrganismos e liberação de toxinas, danosos para a saúde;
  • Banho em praias impróprias, ou em rios/córregos poluídos;
  • Aumento da população flutuante, sobretudo em áreas turísticas do litoral, com aglomeração de pessoas e possibilidade de transmissão de doenças entre as mesmas;
  • Interrupção no fornecimento de água de abastecimento público, problemas no tratamento da água ou danos à rede de distribuição, que podem favorecer a entrada de microrganismos e sua contaminação.

Sintomas 1r2k64

A principal manifestação da doença é quando a pessoa vai ao banheiro mais vezes do que o normal, com fezes aguadas ou pouco consistentes. Isso pode vir junto com enjoos, vômitos, febre e dor na barriga. Às vezes, as fezes também podem ter muco e sangue.

O que causa surtos de diarreia? 144s4r

De acordo com a Dive, as doenças Diarreicas Agudas englobam infecções que afetam o sistema digestivo, provocando aumento do número de evacuações com fezes aquosas ou pouco consistentes.

Diversos agentes podem desencadear essas doenças, sendo os principais:

Rotavírus e Norovírus:

  • São vírus que frequentemente causam gastroenterite, caracterizada por diarreia e vômitos, afetando principalmente crianças.

Bactérias:

  • Escherichia coli (enteropatogênicas): Certas cepas dessa bactéria podem causar infecções gastrointestinais, levando a sintomas como diarreia.
  • Salmonella: Provoca a salmonelose, uma infecção alimentar com sintomas que incluem diarreia, febre e dor abdominal.
  • Shigella: Causadora da shigelose, caracterizada por diarreia frequentemente acompanhada de febre e cólicas abdominais.

Parasitas:

  • Cryptosporidium, Cyclospora e Giárdia: São parasitas que podem causar infecções gastrointestinais, provocando diarreia e outros sintomas.

Prevenção aos surtos de diarreia: 182h4c

  • Aumentar a ingestão de líquido, cuidando com a qualidade da água, sendo esta tratada, fervida ou mineral;
  • Não consumir líquidos de procedência duvidosa ou de locais sem tratamento, assim como de locais sem as devidas condições de higiene;
  • Não consumir alimentos que estejam fora do prazo de validade estabelecido pelo fabricante, mesmo que sua aparência seja normal;
  • Não consumir alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados, mesmo que estejam dentro do prazo de validade;
  • Não consumir alimentos em conserva cujas embalagens estejam estufadas ou amassadas;
  • Não consumir alimentos preparados sem cuidados com a higiene e/ou mantidos sem refrigeração adequada;
  • Evitar comer carne crua e mal ada, qualquer que seja sua procedência;◦ Consumir leite e derivados apenas com procedência conhecida, pasteurizado ou UHT (“de caixinha”);
  • Embalar adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira;◦ Higienizar frutas, legumes e verduras com solução de hipoclorito a 2,5% (diluir uma colher de sopa de água sanitária para um litro de água por 15 minutos, lavando em água corrente em seguida para retirar resíduos);
  • Lavar e desinfetar as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos, protegendo contra insetos e outros animais;
  • Lavar sempre as mãos antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular e preparar os alimentos, amamentar e tocar em animais;
  • Lavar e desinfetar superfícies que tenham sido contaminadas com vômito, fezes de pessoas doentes, usando água e sabão e desinfecção com água sanitária e álcool;
  • Não frequentar locais com condição imprópria para banho;
  • Caso sejam identificados sintomas da doença, a indicação é não se automedicar e procurar uma unidade de saúde mais próxima para tratamento adequado.
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