Mesmo após um ano de pandemia, ainda não se sabe tudo o que o coronavírus pode causar no organismo do ser humano. Estudos apontam possibilidades de sequelas diversas, mas o fato é que, em muitos casos, a recuperação se estende para um bom tempo depois da alta hospitalar.
É o caso do caminhoneiro Ademir de Oliveira, de 54 anos, morador de Blumenau. Ele foi infectado pelo coronavírus e desenvolveu uma forma grave da Covid-19 em setembro de 2020. Depois de 28 dias na UTI ele pôde voltar para casa, mas ainda luta para amenizar as sequelas deixadas pela doença.

Ademir é mais um sobrevivente da Covid-19 que contou sua história para a série Blumenau: um ano de pandemia.
Chegada silenciosa 263h3z
Ademir conta que “não sentiu” a chegada da Covid-19. Com um cansaço um pouco mais intenso que o normal ele procurou o Ambulatório Referência para Casos Suspeitos de Coronavírus na Vila Germânica. De lá, saiu de ambulância direto para o Hospital Santa Isabel.
“Eu já fui direto pra UTI, intubado, em coma induzido, e fiquei durante 28 dias na UTI. Os médicos avam diariamente o meu estado pra minha família, não melhorava, aí eles iam fazer aquela traqueostomia, mas um dia antes a respiração começou a voltar. Fiquei mais dois dias na UTI e depois mais quatro dias e meio no quarto”, conta.
Depois de um mês deitado e acometido com gravidade pelo coronavírus, Ademir saiu do hospital com sequelas que, seis meses depois da internação, ainda estão em tratamento.
Recuperação lenta 32381b
Depois de ar pela fase mais intensa da recuperação, Ademir já recebeu alta, Com esforço, voltou a caminhar – ainda apoiado em uma muleta, pois um dos pés ainda não recuperou a movimentação completa. Mesmo assim, ele segue com otimismo.
“Eu perdi os movimentos aéreos, em cima e embaixo, e fui recuperando. Contratei uma fisioterapeuta para trabalhar direto comigo três vezes por semana. Ela trabalhou muito forte mesmo, então a gente tá fazendo, né? Eu ‘tô’ na ativa, quero voltar a trabalhar, se Deus quiser o meu pé ainda está sem movimento embaixo, mas vai dar tudo certo”, aposta.
Família e otimismo 6y1o2p
Além dos cuidados médicos, Ademir recebe o apoio da família no tratamento. Além da esposa, a quem ele agradece por todo o cuidado desde a volta para casa, o caminhoneiro reconhece que cada um da família contribuiu um pouco para sua recuperação, seja ajudando em um exercício, numa tarefa ou com apoio moral.
Outro ponto importante que ele destaca é o otimismo. Alegre e ativo, Ademir demonstra que nas palavras e nas atitudes que não pretende se deixar abater pelas dificuldades.
“Eu não me permitia isso, sabe? Foi a primeira vez que eu caí no hospital, então tudo é novo ainda. Quando começou a voltar os movimentos, aí você começa a pensar ‘Será que eu não vou mais dirigir caminhão"});// Remover os listeners após a execução document.removeEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);}document.addEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);});