Santa Catarina soma, nesta quinta-feira (3), 4.956 casos da Covid-19, chegando a um total de 383.577 desde o início da pandemia, com uma taxa de 90% de recuperados, índice que segue em queda.
Assim, ficam 32 mil casos ainda ativos. Nas últimas 24h, foram registradas 43 mortes pelo vírus, totalizando 3.898 em toda a pandemia.
Novembro foi o pior mês da pandemia até então – Foto: Divulgação/NDNo último domingo (29), o Estado bateu o recorde, com mais de nove mil confirmações em um único boletim epidemiológico.
O mês de novembro foi o pior no que se refere aos casos. A soma dos números – divulgados diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que foram 112 mil novos casos da Covid-19 nos 30 dias. Isso significa que foram, em média, cerca de 3,7 mil por dia, ou ainda 2,6 casos por minuto.
O panorama atual se reflete no mapeamento de risco do Estado, que aponta, com a exceção do Extremo-Oeste, todas as regiões em risco potencial gravíssimo.
Além de ampliar o número de regiões em nível gravíssimo, a taxa de transmissibilidade também está classificada como gravíssima em 14 regiões, apenas o Alto Vale do Rio do Peixe e o Oeste continuam classificadas como grave para a transmissibilidade.
No momento, a maioria dos especialistas considera a alta um fenômeno que resulta das quebras de isolamento social, especialmente os feriados e os eventos, considerando a existência de festas clandestinas.
Florianópolis, atualmente, contabiliza a maior parte dos casos, com 33.501 desde o início da pandemia, sendo considerada o epicentro da doença.
Em sequência, em número de casos confirmados:
- ville: 32.458
- Blumenau: 20.860
- São José: 18.414
- Criciúma: 13.696
- Palhoça: 12.551
- Balneário Camboriú: 12.302
- Itajaí: 12.071
- Chapecó: 10.500
- Brusque: 9.955
SC tem lotação de UTI em 86% e hospitais lotados aumentam 6m4z4h
Atualmente, 86% dos 1.445 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da rede pública estão lotados, o que leva a 1.252 unidades ocupadas, sendo 610 por pacientes da Covid-19 e 642 por pacientes com outras enfermidades.
Nesse contexto, de alta de casos e maior nível de risco em praticamente todo o Estado, o número de hospitais superlotados aumenta drasticamente, deixando somente 203 leitos livres.
Em 24h, o número de unidades sem nenhum leito de UTI disponível subiu de 11 para 13:
- Hospital Beatriz Ramos, em Indaial
- Hospital Bethesda, em ville
- Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus os, em Laguna
- Hospital e Maternidade Tereza Ramos, em Lages
- Hospital Florianópolis
- Hospital Municipal São José, em ville
- Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages
- Hospital Oase, em Timbó
- Hospital Santa Teresinha, em Braço do Norte
- Hospital São Francisco, em Santo Amaro do Imperatriz
- Hospital Waldomiro Colautti, em Ibirama
- Maternidade Darcy Vargas, em ville
- Hospital Regional Helmuth Nass, em Biguaçu
Destes, somente os dois últimos não possuem pacientes da Covid-19. Além disso, outras 14 unidades estão com seus leitos de UTI ocupados em 90% ou mais.
Em termos regionais, segundo a última matriz de risco, 12 das 16 regiões mapeadas estão em risco gravíssimo no quesito “capacidade de atenção” que diz respeito à capacidade hospitalar.
Quase metade dos catarinenses estão em isolamento 4x6s
Refletindo a quarta (2), sã35,5% dos catarinenses ficaram em casa, um número praticamente na média nacional, de 35,8%.
Os dados são da plataforma In Loco, que mapeia 1,5 milhão de catarinenses via smartphone.
No ranking de Estados no quesito “Índice de isolamento social”, Santa Catarina ocupa a 19ª posição, e quem lidera são os Estados do Acre (41%), Amazonas (39%) e Ceará (38%).
