A Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer) estima que haja cerca de 1,2 milhão de casos de Alzheimer no Brasil e, embora o tratamento precoce seja fundamental, os primeiros sintomas são difíceis de reconhecer, o que pode levar ao diagnóstico tardio.
Esquecimento de acontecimentos recentes é o primeiro sintoma da doença – Foto: Reprodução/NDSegundo a Brain Foundation, uma organização espanhola sem fins lucrativos, os sinais mais comuns na fase inicial da doença ocorrem de forma lenta e quase imperceptíveis, dificultando a identificação.
O primeiro sintoma mais comum é a perda de memória recente. Ou seja, a pessoa pode esquecer o que comeu no almoço, deixar ar detalhes de uma conversa que aconteceu no mesmo dia, ou ainda ter dificuldades em lembrar o dia da semana, mês ou ano.
O esquecimento pode ser confundido com comportamentos típicos do envelhecimento, mas nem sempre é assim. Embora ainda não exista uma cura para a doença, é importante ressaltar a importância de um diagnóstico preciso.
Diagnóstico preciso de Alzheimer é importante para melhorar qualidade de vida do paciente – Foto: Reprodução/NDSinais que podem indicar Alzheimer 234b4r
Para auxiliar o diagnóstico, a Associação de Alzheimer criou uma lista de sinais de alerta que requerem consulta médica. São eles:
- Alterações na capacidade de trabalhar com números, como dificuldade em gerenciar contas mensais ou problemas de concentração;
- Problemas em realizar tarefas regulares em casa, no trabalho ou nos momentos de lazer. A pessoa pode começar a ter dificuldade para chegar a um lugar familiar, controlar o orçamento no escritório ou lembrar as instruções de um jogo comum;
- Apresentar desorientação de tempo e lugar, como esquecimento de datas e estações do ano. Dificuldade em perceber a agem do tempo e não lembrar-se de onde está ou como chegou lá;
- Problemas de visão que dificultam a percepção de distâncias, cores ou contrastes. Esse sintoma pode afetar a habilidade de dirigir um veículo e causar acidentes.
- Quem tem Alzheimer pode ter dificuldade em acompanhar ou participar de uma conversa, repetir muito o que falam, perder o fio da meada ou chamar um objeto de forma incorreta.
