Tem se tornado cada vez mais comum ouvir relatos de celebridades que optaram por medicamentos para alcançar uma significativa perda de peso.
Entre as escolhas populares está o Ozempic, fabricado pela empresa dinamarquesa Novo Nordisk, inicialmente aprovado para o tratamento de diabetes tipo 2, mas frequentemente utilizado de forma off-label para o emagrecimento.

Contudo, uma nova substância vem ganhando destaque nos noticiários e recebendo o apelido de “Ozempic dos ricaços”: o Mounjaro, produzido pelo laboratório americano Eli Lilly.
Com uma ação semelhante ao Ozempic, o Mounjaro é o preferido daqueles com maior poder aquisitivo, principalmente devido ao seu preço ainda mais exorbitante, que pode atingir até R$ 3.782,17.
Além disso, sua indisponibilidade no mercado brasileiro aumenta seu status de exclusividade.
O que é o Mounjaro? 5g565b
Aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em setembro de 2023, apenas para tratar diabetes, o medicamento da farmacêutica Eli Lilly, tem como princípio ativo a tirzepatida.
Segundo a bula do medicamento, essa substância age como um receptor imitando dois hormônios: o GIP e o GLP-1, responsáveis pelo controle glicêmico, que melhoram a liberação de insulina após uma refeição, ou seja, o controle da taxa de açúcar no sangue.

Na prática, assim como o Ozempic, o remédio foi aprovado para tratar a diabetes, desta vez do tipo 2.
Nos Estados Unidos, o Mounjaro já recebeu aprovação, inclusive para o tratamento da obesidade, sob o nome comercial de Zepbound.
Como ele funciona? 3g4d6x
Simulando a ação dos hormônios GLP-1 e GIP, a medicação afeta a sensação de saciedade no cérebro e a redução da velocidade da digestão da comida. Com essa ação, a pessoa que usa o medicamento sente menos fome, consome menos e calorias e perde peso.
Já no pâncreas, o Mounjaro, estimula a produção de insulina, motivo pelo qual os remédios são utilizados no tratamento da diabetes tipo 2.